Absolvido de homicídio anteontem, o ex-policial Moacir Jorge Pereira da Costa, o “Moa”, uma das principais testemunhas do rumoroso “Caso Wallace”, foi transferido agora há pouco para o Batalhão de Guarda da Polícia Militar, depois de revelar que teria sido ameaçado de morte por outros detentos ligados ao traficante “Zé Roberto”. No documento em que admite a transferência dele, o diretor do Complexo Penitenciário Anysio Jobim, Carlos Augusto Vitor, diz que existe um “risco iminente de rebelião” por causa da superlotação carcerária.
O Ministério Público já havia autorizado a remoção, por reconhecer o perigo de vida para “Moa” (documento abaixo). O diretor revelou que ele estava detido em uma cela conhecida como “seguro do seguro”, que abriga presos que já foram policiais ou tiveram envolvimento com a Polícia no passado. Só que não garantia a vida dele, diante da iminência de uma rebelião, posto que há 1200 presos alojados no presídio, onde cabem apenas 454 detentos. Vitor afirma que, em caso de rebelião, os alvos principais seriam justamente os presos que estão nas celas consideradas seguras (leia o documento acima e o documento completo abaixo).
A rebelião pode estourar a qualquer momento.
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