Dermilson insinua saber motivo da morte de Alexandre, é pressionado por militantes e recua

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O deputado Dermilson Chagas postou texto no grupo “Debates Socialistas”, no whatsapp, afirmando que conversou com o militante do PDT, Alexandre Gomes, pouco antes de sua morte, e sabia dos motivos que levaram à execução. Ele criticou adversários por insuflar o debate sobre o assunto. Imediatamente foi questionado por outros militantes, inclusive pelo dirigente do partido, Stones Machado, e acabou recuando.

Dermilson postou o seguinte:

“Dr. (sic) Marcia quando terminar essa investigação, vou publicar a conversa que tive com o Alexandre, o que ele realmente falava. Espero que seus conhecimentos seja (sic) utilizado com suas assinatura (sic) nas peças pedindo o que é de direito. ainda não vi nada, apenas falácia no whatsapp.”

Logo em seguida, Stones rebateu:

“Seria muito importante que fosse publicado (sic) essa conversa que teve com o Alexandre que foi executado. Se não publicada, pelo menos fosse levado ao conhecimento da justiça. O assunto é muito sério e deve ser tratado com tal”.

Outros militantes vieram a seguir, pedindo que o deputado apresentasse as provas que tem à Polícia. O advogado Marcos Pessoa chegou inclusive a sugerir que o PDT pedisse o “deslocamento de competência” à Justiça – figura jurídica usada quando uma parte pede que a investigação seja mudada de órgão. No caso, da Polícia Civil para a Polícia Federal.

Dermilson, que é aliado do governador José Melo, reagiu duramente à sugestão. “Não induza as pessoas ao erro, seja um advogado, seja a favor da vida, e não da falácia, pois isso só piora a esperança de quem ainda deposita esperança em alguma coisa, todos nos somos a favor da vida, vida é mais do que um expressão fechada de sentimento.”

Marcos Pessoa não se fez de rogado: “Observe melhor a conjuntura e as posições de cada um aqui meu amigo, todos sabem quem são os oportunistas vc não ver (sic) pq o poder embebeda…..”

Outros militantes vieram a seguir, atacando Dermilson por causa de sua submissão a Melo e ele acabou se despedindo sem dizer o que sabia, nem se comprometendo com nada.

Alexandre foi executado há 10 dias. Ele era militante linha de frente do PDT e insinuou, em conversa com a namorada no whatsapp, que estava sofrendo ameaçar do grupo do poder.

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