A Comissão de Defesa do Consumidor já se manifestou contrária ao reajuste da tarifa de ônibus e já entrou em contato com os outros órgãos de defesa do consumidor em Manaus. Hoje, às 17hs, na sede da Defensoria Pública do Estado, nós teremos a primeira reunião em torno desse assunto, reunindo tanto a Defensoria Pública como o Ministério Público, ambos do estado, e os demais órgãos de defesa do consumidor que quiserem fazer parte dessa luta, informou Álvaro Campelo.
“Nós respeitamos as decisões judiciais, no entanto isto não quer dizer que devemos concordar ou aceitar as decisões que são impostas à população”, disse hoje o vereador Álvaro Campelo (PP) ao comentar o anúncio de reajuste das passagens de ônibus em Manaus, acrescentando que a Comissão de Defesa do Consumidor da CMM, da qual é presidente, entende que este reajuste é inoportuno. “O valor fixado é extremamente pesado para a população”.
Não obstante tenha conhecimento de que o prefeito Arthur Neto também estará em uma reunião hoje a tarde com os representantes das empresas de transporte coletivo, no sentido de tentar fazer com que eles retrocedam dessa ideia, a Comdec, juntamente com os outros órgãos já está nesta luta para tentar reverter essa situação, acrescentou.
“Nosso país atravessa hoje uma gravíssima crise econômica, e isso vai impactar diretamente os trabalhadores, as pessoas que estão desempregadas, os aposentados, os pensionistas, enfim, não podemos permitir que isto aconteça”, alertou o vereador.
Se depender da posição da Comdec, o reajuste não deve ser aplicado, disse Álvaro Campelo. Sobre isso estaremos conversando com os outros órgãos. Sabemos que as empresas também estão passando por dificuldades, só que para sobreviver, elas dependem dos usuários. Se estes usarem menos o transporte coletivo – porque essa vai ser a saída a persistir a idéia do reajuste -, claro que a saúde financeira das empresas ficará ainda pior, aponta o parlamentar.
Quanto à possibilidade dos representantes das empresas apontarem a questão de demissões de trabalhadores como alternativa no caso de não haver o reajuste do preço das passagens ou adoção de índice abaixo do que os empresários desejam, Álvaro Campelo foi duro em seu comentário: “Aí teremos que agir com maior rigidez. Não podemos também fazer com que pais de família sejam penalizados por conta disso. As empresas também recebem subsídios do município e do estado, têm isenção de impostos, sendo, portanto, extremamente beneficiadas. Dessa forma isso não é aceitável por parte da Comissão de Defesa do Consumidor e nem desta Casa”, concluiu.
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