De costas para a população, David Reis se recusa a pautar a CPI da Amazonas Energia

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), tem conduzido uma gestão absolutamente divorciada da população da cidade. Ele se mostra mais preocupado com nomeações, inclusive de familiares, e a assinatura de contratos pouco republicanos do que com pautas que efetivamente interessam aos eleitores. Prova disso é sua postura em relação à proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a concessionária Amazonas Energia, muito contestada principalmente por causa de sua atuação durante a pandemia da Covid-19, desobedecendo inclusive a legislação vigente.

Hoje, o vereador Rodrigo Guedes (PSC) cobrou, em discurso no plenário, celeridade na tramitação do documento que instala a CPI. O requerimento 240/21 foi protocolado no dia 22 de fevereiro, com a assinatura de 21 parlamentares, bem mais que o mínimo exigido pelo Regimento Interno da Casa, que é de 12 aderentes. Após protocolado, cabe à presidência da CMM decidir quando o requerimento é colocado em pauta para deliberação.

“Entendo que 15 dias sejam um tempo hábil para a análise do requerimento. Mais do que necessário para termos uma resposta. Venho à tribuna solicitar celeridade na resposta da presidência da Casa sobre a instalação da CPI da Amazonas Energia”, afirmou.

Sobre a CPI

A CPI da Amazonas Energia pretende apurar as práticas abusivas cometidas pela empresa, como cortes indevidos do fornecimento de energia elétrica durante o estado de calamidade pública na cidade de Manaus, bem como o descumprimento criminoso de decisões judiciais.

Segundo o vereador Rodrigo Guedes, a CMM tem a prerrogativa de instalar a CPI, com base na Lei Orgânica do Município, no regimento interno da casa e na lei federal 1579/52, que dispõe sobre as comissões parlamentares de inquérito.

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