O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), não desistiu de construir o anexo 2 da Casa, orçado em pouco menos de R$ 32 milhões, nem de alugar as 41 pick-ups que servirão aos vereadores. Ele apenas suspendeu os dois certames licitatórios para aguardar um “melhor momento” para fazer andar os processos. Foi isso que o blog apurou hoje conversando com servidores e com parlamentares que apoiam a Mesa Diretora.
Hoje uma pequena manifestação ocorreu em frente ao prédio principal da CMM, convocada por movimentos de direita, com a participação do vereador Rodrigo Guedes (PSC), contrário às licitações.
No caso do “puxadinho”, David Reis obedeceu à decisão do juiz Marcelo da Costa Vieira, da 8ª Vara do Juizado Especial Cível, e suspendeu a licitação, mas determinou que a Procuradoria da Casa recorra da sentença.
“Ele não vai desistir porque nada é ilegal. E a pressão popular não é isso tudo”, disse um vereador aliado de Reis, pedindo anonimato. Este é o sentimento dos defensores das licitações. Eles entendem que o presidente pode realizar a obra e alugar os veículos sem incorrer em nenhum tipo de irregularidade. “Mas é imoral”, ressalta Guedes.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)