Em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (3), o deputado estadual David Almeida (PSD), disse que as informações relatadas em entrevista coletiva pelo ex-secretário estadual de Infraestrutura e superintendente da Suhab, Gilberto Alves de Deus, são de domínio público. O parlamentar frisou que os dados apresentados estão à disposição no Sistema de Acompanhamento de Obra (Sicop).
David Almeida garantiu que nos 27 dias que o então secretário Gilberto de Deus esteve à frente da Seinfra, não notificou nenhuma das empresas que acusou e muito menos instaurou auditoria interna de fiscalização das obras que citou. “Além disso, o senhor Gilberto não se reportou a nenhum órgão governamental denunciando as práticas que mencionou em sua entrevista coletiva”, disse.
Conforme o deputado, nas declarações do ex-secretário da Seinfra, o mesmo não apresentou nenhum documento novo, de fato. Almeida lembrou que uma das empresas citadas, a Egus Consult Engenharia e Projetos, já tinha seu contrato com o governo cancelado, a mando do governador José Melo (PROS), antes de Gilberto de Deus assumir a pasta.
Quanto ao pagamento denunciado com relação ao monotrilho, orçado em R$ 1,8 bilhão, David Almeida disse que os valores pagos em 2012, que não correspondem ao mencionado na entrevista coletiva, foram para elaboração do projeto e sondagem. “Esse projeto está suspenso por determinação do Ministério Público Federal (MPF) desde 2013, logo não é do governo Melo”, disse.
Segundo David Almeida, esta não será a primeira nem a última vez que as amizades se rompem em função de alguns interesses. “Já fui vítima disso, em 2006, quando aqui cheguei por pessoas bem próximas a mim, que trabalhavam no meu gabinete, que tentaram me desestabilizar”, mencionou, ressaltando que passou quatro anos tentando se defender de acusações infundadas, inverídicas e mentirosas.
CPI
Quanto a possível abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso, como defendem alguns deputados oposicionistas, David Almeida disse que o Poder Legislativo vai colher informações e o efeito prático é remetê-las à Justiça. “A obra do monotrilho já está sendo ouvida no Ministério Público de Contas, pelo procurador Carlos Alberto Almeida, enquanto às outras denúncias estão sendo apuradas pelo Ministério Público Estadual (MPE)”,
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