David Almeida descarta Braga e Amazonino, mas pode apoiar Ramos ou Arthur e mudar de partido

O governador interino, David Almeida, disse ao blog agora há pouco que existe, sim, a possibilidade de apoiar o ex-deputado Marcelo Ramos ou o prefeito de Manaus, Arthur Neto, na corrida pelo Governo do Estado, assim como está praticamente certo que sairá do PSD, contrariado com o presidente regional da legenda, o senador Omar Aziz. “Ele não me viu como uma alternativa dentro do partido, mas sim como uma ameaça”, criticou.

David concedeu entrevista coletiva agora há pouco na sede do Governo. Com 36 dias de mandato, ele enumerou alguns avanços, descartou a possibilidade de atender agora aos pleitos de policiais, profissionais da saúde e professores, mas disse que vai se dedicar ao Governo, tentando desatar alguns nós e avançar em vários setores.

Ao blog, ele fez uma ressalva: se Amazonino e Braga forem ao segundo turno, ele apoiará um dos dois.

Mas foi a política que dominou a entrevista. Almeida anunciou  que não será candidato à eleição suplementar do dia 6 de agosto e não irá apoiar a pré-candidatura do ex-governador Amazonino Mendes (PDT). A posição contraria o líder político do grupo qual pertence, senador Omar Aziz, que pretendia ter o governador interino como vice na chapa.

Ao lado do líder do governo, deputado Sába Reis (PR) e do presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Abdala Fraxe (PTN), David Almeida disse que decidiu não ser aceitar a posição de vice porque, segundo ele, o líder do seu grupo político não o considerou como uma “possiblidade” de vencer as eleições e governar o Estado pelo período de um ano e três meses, mas sim como uma “ameaça”.

– Eu tenho o direito de não apoiar nem o criador e nem a criatura -, anunciou, fazendo referência a Amazonino e a Braga, respectivamente.

O governador em exercício disse que partir da próxima semana vai “tocar” pessoalmente as obras paradas do governo e anunciou uma agenda de viagens aos municípios do interior.
David Almeida disse que não pretende fazer “cavalo de batalha” a decisão de Omar de não apoiá-lo na eleição suplementar.

“Vou tocar a minha vida política naturalmente e não vou, de maneira nenhuma, me desgastar com toda essa situação”, afirmou o governador, visivelmente chateado com a posição do líder do PSD no Amazonas.

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