Uma das contestações da defesa do governador José Melo no processo em que foi cassado diz respeito ao não indiciamento do coronel PM Dan Câmara, que teria sido o responsável pela contratação da Agência Nacional de Segurança e Defesa, dirigida pela ongueira Nair Blair. Pois o militar foi ouvido em sindicância instaurada na Controladoria Geral do Estado e afirmou que apenas encaminhou ofício à Secretaria de Segurança solicitando equipamento para monitorar os chamados “pontos escuros”, que fugiam à percepção das câmeras de segurança.
Segundo Câmara, foi o irmão do governador, Evandro Melo, quem lhe encaminhou Nair Blair para prestar o serviço. O coronel não a conhecia até então. A estratégia da defesa acaba se transformando, assim, em um tiro no pé do próprio José Melo, já que aproxima totalmente dele a contratação da ONG, que teria repassado todo dinheiro recebido à época para a campanha de reeleição,
A tentativa de indiciar Dan tinha por objetivo colocar sobre ele toda responsabilidade pela contratação da Agência, tirando do governador qualquer indício de participação no esquema.
O depoimento de Dan, colhido pelo delegado Luiz Humberto Barreto e pelo subcorregedor Mario Antonio Sussman, sumiu nas gavetas da CGE.
O blog teve acesso à informação por meio de um advogado que acompanhou o depoimento.
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Ta tudo ai.