Durante um ano difícil de crise econômica, Conselho Regional de Economia (Corecon-AM) registrou um aumento de 4,83% pontos percentuais no índice de inadimplência de 2015. Este ano, o percentual de inadimplentes entre janeiro a abril foi de 47,98% contra 43,15% do mesmo período em 2014.
O motivo é o mesmo que causou a inadimplência dos consumidores em outras áreas da economia: “o momento turbulento de instabilidade financeira”, afirmou o presidente do Corecon-AM, Marcus Evangelista. Em 2014, o número de economistas inadimplentes da entidade era 761, este ano subiu para 798. Atualmente, o Conselho conta com 2.955 profissionais registrados na área.
“Este é um ano atípico, muito diferente do ano passado. O preço de itens do nosso dia a dia aumentou, muitos ficaram desempregados e as pessoas tiveram que priorizar as despesas domésticas já que algumas contas passaram a ser onerosas, a exemplo da anuidade do Conselho”, disse Evangelista.
Em tempos de crise como este, Evangelista lembra que o Corecon-Am dá benefícios para os economistas que pagarem a anuidade no mês de janeiro ou fevereiro, através de descontos de 10% e 5%, respectivamente. “Vale se programar e aproveitar o desconto”, disse o presidente do Conselho .
A crise
A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação a toda parcela da população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento.
Sejam empregados ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos. Essa preocupação com a atual situação econômica do Brasil vem fazendo com que empresários adiem investimentos e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para iniciar seus projetos.
Origem
“Os motivos que levaram a atual situação econômica do Brasil são muitos, mas alguns deles merecem um destaque especial. O primeiro deles é a total falta de investimentos em infraestrutura, que tem levado o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo”, apontou Marcus Evangelista.
O segundo grande motivo apontado pelo economista foi a total falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. “O governo vem trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seriam facilmente resolvidos se houvesse um planejamento macro”, finalizou.
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