Condutores de ambulâncias estão com salários atrasados há três meses, diz deputada

A crise na saúde pública do Amazonas ganha um novo componente dramático: os condutores das ambulâncias que prestam serviços à empresa Salvare ameaçam paralisar as atividades esta semana por falta de pagamento dos seus salários. A denúncia foi levada à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira, 19 de outubro, durante audiência entre representantes da categoria com a deputada estadual Alessandra Campêlo (PMDB). 

Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Amazonas, Manoel Araújo Lima, os trabalhadores que prestam esse tipo de serviço à Salvare, empresa que é um dos alvos da Operação Maus Caminhos, estão sem receber há três meses.

“A situação é insustentável e a tendência é que a remoção dos acidentados seja paralisada nos próximos dias caso o Governo não faça os pagamentos dos trabalhadores. A saúde pede socorro e os condutores de ambulância também”, advertiu o sindicalista.

De acordo com Lima, atualmente 62 ambulâncias da Salvare estão a serviço da Secretaria de Estado da Saúde (Susam). Além dos condutores, as equipes de remoção e socorro contam ainda com mais 120 técnicos de Enfermagem. Todos vivem o mesmo drama de não receber os salários em dia.

No encontro, a deputada Alessandra se comprometeu em levar o assunto à tribuna do Parlamento Estadual na sessão desta quinta-feira, 20 de outubro. Maior crítica da gestão governamental na área da saúde, Alessandra também vai colher toda a documentação para enviar o caso ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho. A reunião também teve acompanhamento da assessoria do deputado estadual José Ricardo Wendling (PT).

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