Condenar João de Deus sozinho?

Por Edilson Martins*

Podemos ter uma única certeza na vida.

Raro o canalha, dos dois, três, ou quatro gêneros, que ao se apresentar não invoque o nome de Deus, de Cristo, de Jesus, Maomé, ou de qualquer outra ordem religiosa.

É a credencial dos pilantras.

Políticos e pastores, não escapam nenhuma igreja, navegam nesses águas.

Sai de baixo.

Portanto, desconfiem, desconfiem sempre, desses patifes.

O sujeito que adota o nome de João de Deus, que jura ser o representante na Terra do “Pai Supremo”, que garante não curar ninguém, apenas ser o “avião”, a “mula” da bondade divisa, acredite quem quiser.

Depois não se digam vítimas, inocentes.

Têm sim, uma nesga de terra nesse latifúndio.

*O autor é jornalista