O Papa Francisco, sobre quem várias vezes falei e citei aqui neste espaço, mais uma vez surpreende não somente a seara católica porém, os diversos seguimentos religiosos cristãos mundo afora, ao lançar mais uma Bula Papal que antecipa e proclama o Jubileu Extraordinário da Misericórdia 2015/2016. Disse o Sumo Pontífice:” Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro na Misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia”.
Esse Ano Jubilar comemora também os 50 anos do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II em cuja celebração o Papa João XXIII declarou:”em nossos dias a Santa Madre Igreja prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade…”.
Como cristão e como Farmacêutico, traço um paralelo entre a ciência que exerço com orgulho e as obras que devem nortear a nossa vida de criaturas de Deus e digo que a essência do Ano da Misericórdia está em que assim como uma bula que acompanha todo medicamento explicando seus benefícios e para efeitos, a bula do Papa Francisco tem a finalidade de apresentar ao mundo o grande remédio da misericórdia como um UNGÜENTO pronto pra curar as feridas humanas e da terra, criações de Deus.
Em meio a tanto desalento causado pelas dores e sofrimentos de um mundo em guerra, cuja humanidade carece de misericórdia, o homem precisa dar e receber misericórdia e isso, só pode ser alcançado se administrarmos um LINIMENTO poderoso para a aproximação dos povos, para o estabelecimento da ordem, para o respeito entre as nações e sobretudo para a conquista de uma paz duradoura o que só pode ser proporcionado por um REMÉDIO potente que é o perdão.
Destaca o Papa na pregação de lançamento do Ano da Misericórdia:”…o rosto de Deus é o de um pai misericordioso que tem sempre paciência.” E arremata:”Misericórdia é uma palavra que muda o mundo. Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo…”.
O forte apelo promovido pelo tema deste Ano da Misericórdia nos convoca para uma jornada de fé, de esperança porém, de muita luta e despojamento dos nossos egoísmos e comodismos e nos engajarmos neste desafio proposto por Francisco, fazendo da Misericórdia o verdadeiro rosto de Deus a nos observar atentamente e chamar a cada um de nós para o compromisso do perdão, BÁLSAMO que cicatriza feridas e sustenta a esperança por um mundo mais solidário e feliz.
Té logo!
Sds Ronaldo Derzy Amazonas
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