“Antes de criticar e apontar o dedo, eu quero me colocar à disposição do governo estadual e da prefeitura para ajudar a superar esta crise na saúde. Acho que é preciso ter humildade para rever certas decisões. O Amazonas atravessa um momento muito difícil. E não é só neste setor. Na educação não é diferente. E na segurança a situação também é caótica”. Foi dessa forma que o senador Eduardo Braga se posicionou hoje, ao chegar a Manaus e ser abordado pela imprensa no aeroporto Eduardo Gomes.
“Se o governo tomou essa decisão de fechar as unidades e o fez equivocadamente, não é crime voltar atrás. Já aprendi muitas lições e já recuei em vários ocasiões. Essa é a hora de desarmar os espíritos e evitar o jogo político de véspera de eleição. As pessoas estão sofrendo e tem gente morrendo”, afirmou Braga.
Ele criticou a responsabilização do governo federal por tudo o que acontece no Estado. “Se tem rua esburacada no Distrito, jogam a culpa nele, mas se paga IPTU. Se tem lixo na rua, é por causa da crise nacional. Temos que deixar isso de lado e trabalhar pelo Amazonas”, afirmou.
Braga tratou como “crime” o fechamento de unidades de saúde. E disse que jamais foi procurado pelo governador José Melo para ajudar o Estado em dois anos de administração. Ele sugeriu que todos se sentem à mesa para encontrar caminhos, “do PC do B ao Omar (Aziz, senador)”.
TEMER
O senador disse que o governo do presidente interino Michel Temer tem erros e acertos. E evitou falar sobre seu voto no processo de impeachment. “Ainda não tomei uma decisão”, afirmou. O jornal carioca Extra havia afirmado anteontem que ele votaria pela volta de Dikma Roussef. “Eu estou é torcendo pelo Brasil. Eu torço para que o Michel dê certo”, afirmou.
Braga descartou ser ministro e lembrou que já deu a sua contribuição. “Peguei um ministério (Minas e Energia) à beira do abismo, quando se falava de racionamento, e conseguimos atravessar esta tormenta. Agora tem lá um sucessor jovem. E eu quero ajudá-lo. Não é só como ministro que a gente pode ajudar. Eu posso colaborar como senador”, afirmou.
REBECCA E ROTTA
Questionado se teve influência na manutenção de Rebecca Garcia na Suframa, ele se limitou a dizer que, quando é consultado, dá a sua opinião. E aproveitou para elogiar a declaração dela a um jornal hoje, dizendo que apoiará o candidato do PMDB a prefeito de Manaus. “Estamos construindo uma aliança. E temos nomes para avaliar. O (deputado) Marcos Rotta é um deles, mas temos outros”, afirmou.
JULGAMENTO NO TSE
Braga se negou a falar sobre o julgamento do processo em que o governador José Melo foi cassado, que tramita no Tribunal Superior Eleitoral. E cobrou a entrada na pauta do Tribunal Regional Eleitoral de vários outros processos que estão prontos para julgamento e ainda não foram pautados.
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Este post tem um comentário
Um pacto político pelo o Amazonas, pelo o povo do Amazanas. Essa foi a proposta do Senador Eduardo Braga, que todos possam conversar buscando soluções para os problemas que afetam os amazonenses.
O que não pode acontecer é o povo abrir mão de suas conquistas.
Que essas palavras não se percam no vento da política.