Billy Graham, o pregador

Por Daniel Melo*

Como definir um homem cuja a vida se confundia com o próprio evangelho? O que dizer de um ministério de quase oitenta anos, vivido em intensa nobreza de caráter!. Acima de tudo pregador, evangelista, mas notável escritor de pena brilhante, mente arguta, frases que entraram para a história da igreja.
Assim era Billy Graham. O menino que se converteu na pregação de um simples evangelista chamado Mordecai Ham. Graham, o jovem pregador que fez sua primeira cruzada em 1949, apoiado pela oração de senhoras pentecostais. Um batista acima de todas as denominações, conselheiro de presidentes sem nunca usar o poder que não fosse o poder do evangelho!
Assim era Billy Graham. Uma mensagem simples, profunda, cheia de autoridade espiritual. Um pregador que não fazia concessões ao falso ecumenismo, embora fosse respeitado por líderes de diversas religiões. Nunca precisou de grande publicidade, pois o seu referencial eram as almas convertidas em seu ministério…
Assim era Billy Graham. Em plena guerra fria conseguia ultrapassar os muros congelantes das Nações. Inspiração para muitos pregadores, exemplo de caráter, transparência e lealdade aos que participaram  do seu ministério. Suas cruzadas percorreram quase duzentas nações, atingindo milhares de pessoas, inclusive no Brasil!
O salmista diz que a memória do justo permanece para sempre. O que falar então de um justo que levou a mensagem de justificação a milhares? O que falar de um justo que sempre agiu com justiça e probidade? Billy Graham está na glória, mas a sua mensagem ecoa e ainda ressoará, através dos  tempos.  Maranata!
*O autor é pedagogo e pastor da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil