Bancada do Amazonas se divide na votação da MP que repassa ao cidadão custo maior da energia

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A bancada do Amazonas na Câmara Federal se dividiu na votação da Medida Provisória (MP 688/15), que transfere o risco hidrológico (falta de chuvas) na geração hidrelétrica de energia ao cidadão (consumidor final). A medida, aprovada em plenário por de 251 votos contra 173, também vai prorrogar contratos das usinas ou suas concessões para compensar os prejuízos de 2015 (R$ 13 bilhões) com a geração menor.

Do Amazonas, votaram contra a Medida Provisória os deputados Hissa Abraão (PPS), Arthur Bisneto (PSDB) e Pauderney Avelino (DEM). A favor da MP, os parlamentares Átila Lins (PSD), Alfredo Nascimento (PR) e Silas Câmara (PSD). Abstiveram-se na votação, os deputados Marcos Rotta (PMDB) e Conceição Sampaio (PP).

Para Hissa Abrahão, a medida, em outras palavras, fará com que o governo federal transfira o rombo na economia brasileira para o bolso do trabalhador, aumentando a conta de energia mais uma vez. “Já tivemos vários aumentos este ano para compensar a crise financeira que o país enfrenta e agora o governo aprovou mais uma medida para tirar mais dinheiro do trabalhador brasileiro, que não pode ser penalizado pela incompetência do governo”, disse.

Hissa Abrahão informou que a bancada do PPS, na Câmara, apresentou um destaque ao texto-base para excluir todas as mudanças relacionadas ao risco hidrológico na geração de energia pelas hidrelétricas. “Não podemos deixar que o consumidor final pague mais caro pela energia, principalmente, porque as usinas já trabalham com a capacidade base devido aos fenômenos climáticos. Eles não podem entrar na bandeira tarifária e pagar ainda mais, pelo serviço, que chega a ser péssimo em vários locais do país”, concluiu.

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