“Nenhuma unidade de saúde será fechada. Se o Governo do Estado precisar fechar, a Prefeitura vai assumir a responsabilidade”. A declaração é de Marcelo Ramos, candidato a prefeito de Manaus pela coligação “Mudança para Transformar”, ao falar sobre o plano do Governo do Amazonas de desativar unidades de saúde.
Marcelo cita como exemplo o caso do município do Rio de Janeiro, onde a Prefeitura socorreu o Governo e evitou que hospitais estaduais fossem fechados, ao repassar recursos ao Estado. “Quando o governador do Rio, Francisco Dorneles, anunciou que iria fechar unidades de saúde, o prefeito Eduardo Paes não ficou batendo boca com o governador. Ele foi lá e assumiu a responsabilidade, destinando R$ 100 milhões para a saúde estadual e não deixou que o pior acontecesse”, exemplificou.
O candidato disse que seja quem for o governador ou o presidente, ele, se eleito prefeito, vai trabalhar em parceria para reforçar o orçamento e a estrutura da Prefeitura em todas as áreas. “Nossa prioridade é retomar o projeto Saúde da Família para garantir o atendimento preventivo e alcançarmos a meta do Ministério da Saúde que é de cobrir 70% da população. Hoje, Manaus atende apenas 33%, o que é inaceitável”, disse.
Marcelo Ramos sustenta que, ao resgatar o programa Saúde da Família, a Prefeitura vai contribuir diretamente para desafogar os leitos nas unidades de média e alta complexidade. “Se você for agora ao Pronto Socorro 28 de Agosto, vai ver vários leitos ocupados por doentes que tem doenças crônicas e agudizadas porque não receberam o tratamento preventivo e nem o acompanhamento adequado do seu quadro de saúde. Não recebeu a medicação correta. Com o Saúde em Minha Casa, isso vai mudar porque o acompanhamento será sistemático com as visitas nas casas das pessoas”, garante.
Marcelo Ramos chama atenção para a fragilidade que hoje Manaus enfrenta na atenção básica de saúde, como é o caso de doenças crônicas que poderiam ser controladas e que estão agudizando. “Hoje, a grande maioria dos leitos na média e alta complexidade é ocupada por hipertensos e diabéticos. Nós vamos melhorar a atenção básica e isso vai diminuir essa lotação e diminuir também a sobrecarga das nossas unidades de saúde”, esclarece.
Segundo Marcelo Ramos, a Estratégica as Saúde da Família (ESF) resolve em 70% os problemas da atenção básica, ou seja, 80% dos problemas de saúde são resolvidos dentro da própria casa das pessoas. Os outros 20% exigem tratamento mais especializado.
A solução, segundo Marcelo, é ampliar a atual rede para 400 equipes de ESF, garantindo a cobertura de 70% da população. Para isso, será necessária a contratação de mais profissionais da área, especialmente médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagens e agentes comunitários que são os profissionais que compõem hoje o ESF. “Ao garantir isso, nós vamos acabar com um drama da metade da população que ao sair de casa com dor de cabeça ou com a pressão descontrolada ou com diabetes descontrolada, ao bater na porta de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) tem a resposta de que ele não pode ser atendido porque a rua dele está fora da área de cobertura. Vamos acabar com isso e garantir que todas as pessoas estejam dentro da área de cobertura da ESF”, afirma.
O plano de governo de Marcelo Ramos destaca, além do programa Saúde em Minha Casa, que é a reformulação do antigo Médico da Família, o Farmácia Cidadã que vai assegurar o abastecimento regular dos medicamentos e o acesso facilitado aos pacientes, além do Programa Mãe que garantirá um pré-natal de qualidade às futuras mães. Estão previstas também a volta das carretas da mulher.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)