AMAZÔNIA: preservar ou conservar

Por Ronaldo Derzy Amazonas*
A mais recente(não necessariamente a última) polêmica enredada pelo presidente Bolsonaro está relacionada com a eterna e envolvente questão sobre a Amazônia, suas riquezas acima e abaixo do solo, sua importância para o clima no país, a cobiça mundial com muita dose de interesses escusos, os povos tradicionais, a sociobiodiversidade com enormes potenciais econômicos e, obviamente, o tal aumento das queimadas de tantas e tantas discussões, índices e números pra lá de controversos e que redundaram recentemente na demissão do presidente do INPE, órgão que mede e estuda os dados sobre desmatamento no Brasil.
Bem, a propósito de tudo isso, assisti recentemente um antigo vídeo do Programa do Jô em que este entrevista o geógrafo e climatologista da USP Ricardo Felício que discorre sobre diversos temas relacionados ao clima desfazendo muitos mitos, tirando dúvidas e reduzindo a pó muitas falácias sobre aquecimento global, degelo da Antártida, efeito estufa, a Amazônia o o clima global, entre outras polêmicas.
A par disso destaco alguns dados e informes que o cientista defende atacando:
1. Aquecimento global-apenas uma hipótese que sequer carece de prova científica e ainda virou o bode expiatório para todos os males da humanidade;
2. Derretimento do gelo polar-assim como derrete, novas camadas de gelo são formadas num ciclo constante sem nenhuma implicação mais grave para o clima;
3. Elevação do nível do mar-uma invenção pois o nível continua variando pra cima e para baixo dentro de uma normalidade secular. Preocupação seria se o clima da terra variasse para cima uns 30 graus e derretesse a Antártida aí sim o nível do mar poderia se elevar mais drasticamente com riscos para os países litorâneos.
Vale lembrar que o El Nino eleva o nível do mar em meio metro que é o pior cenário previsto por um painel global de climatologia para um século. De 1780 para cá o nível do mar está no mesmo lugar;
4. Efeito estufa-essa é a pior de todas as falácias que existe pois é uma física do impossível que está baseada num conceito científico que não existe.Nossa temperatura tem relação com a atmosfera que é regida por uma lei a Lei dos Gases-pressão, temperatura e volume, logo, o aumento de CO2 na atmosfera não é e nunca será o responsável pelo aquecimento global e sim o aumento da pressão atmosférica sobre a terra;
5. Camada de ozônio-isso não existe e nada tem a ver com o spray do desodorante e sim com uma guerra comercial planetária pela quebra das patentes dos gases refrigerantes usados em ares condicionados, geladeiras, freezers, etc. e aí a indústria que detinha a marca lança no mercado um novo gás trinta vezes mais caro aludindo que o gás anterior destruía a camada de ozônio sobre a terra, porém, já antevendo nova quebra de patente, essa indústria já se prepara para lançar um novo gás no mercado com um preço cem vezes mais caro que o anterior;
6. Desmatamento e clima global-não existe nas proporções aventadas e, a Amazônia, nunca foi o pulmão do mundo o que não quer dizer que se autoriza a sair por aí destruindo a floresta pois quem manda no planeta são os oceanos. Existem florestas porque chove e não chove porque têm florestas. Se a floresta Amazônica for suprimida, vinte anos depois tudo estará lá novamente. A maior parte de oferta de água para os continentes vem da parte tropical do planeta;
7. Agradação e degradação do mar-fenômeno natural e cíclico em que o mar constrói e destrói praias, portanto, nada a ver com avanço do nível do mar ou com mudança climática.
8. Fenômenos El nino e La Nina-de natureza cíclica curtíssima, totalmente desconhecida do ponto de vista de estudos mais aprofundados, alternam-se de modo inesperado e estão particularmente associados ao oceano Pacífico e podem alterar a temperatura da água causando alterações no clima.
Conclui o brilhante climatologista que o que de fato existe e é palpável, é um histórico interesse de cientistas capitalistas em manter um status quo de domínio do mundo sob um discurso que favoreça suas posições enquanto manipuladores do saber porque como ele mesmo afirma “metade do efetivo dos cientistas do mundo que estavam envolvidos com o fenômeno da guerra fria e foram responsáveis pela criação do termo aquecimento global, antes, estavam igualmente envolvidos na guerra termo nuclear(bomba atômica).Só trocaram de posição.” Ou seja, antes trabalharam para a destruição e agora atuam na proteção num jogo meramente de interesses comerciais e nada científicos.
Completa o estudioso:”Clima da terra tem tudo a ver ou quase cem por cento a ver com o Sol, um pouco com a Lua, com Júpiter e Saturno relativo aos campos gravitacionais, os vulcões e por último os oceanos sendo os vulcões responsáveis por fenômenos locais quando em grandes erupções podem alterar gravemente os climas onde ocorrem”.
Pelo descrito e a partir das informações e afirmações do cientista, há muita gente por aí causando terror sem causa mundo afora e sem comprovação científica alguma apenas para tirar proveito comercial ou intranquilizar o povo.
Encerro por hoje falando sobre uma antiga posição defendida pelo ex governador Gilberto Mestrinho quando este defendia que preservar é diferente de conservar sendo a primeira ação mais maléfica posto que significava colocar uma redoma sobre a Amazônia proibindo-se àqueles que dela dependem ou poderiam dela tirar algum proveito, quaisquer possibilidades de uso e, permanecessem eternamente escravizados e relegados à fome e ao isolamento, no enfadonho e empobrecedor ciclo extrativista de cem anos atrás.
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O autor é farmacêutico bioquímico e diretor-presidente da Fundação Hospital Alfredo da Matta