Alunos da UNIP denunciam situação precária da unidade do Centro

Alunos da Universidade Paulista, que estudam na unidade localizada na esquina das ruas Ramos Ferreira e Tapajós, no Centro de Manaus, estão encaminhando uma denúncia ao Ministério da Educação, Procon-AM, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, sobre as condições de funcionamento da instituição de ensino. As principais reclamações dizem respeito a salas superlotadas e mal iluminadas, banheiros precários e estacionamento inseguro, onde flanelinhas extorquem alunos e professores.
Segundo a comissão de alunos formada para formular a denúncia, há salas com até 170 alunos, nas quais é difícil enxergar a lousa por causa da iluminação precária e ouvir os professores, que não usam microfones. Eles argumentam que o limite de estudantes por sala seria de 45, segundo as normas do MEC.
Os denunciantes dizem ainda que as cadeiras são dispostas sem organização nestas salas superlotadas. “Se alguém passar mal, vai ter que passar por cima dos outros para sair e buscar atendimento”, argumentam.
Os banheiros, segundo os aluno, são distantes das salas e mal conservados. Apenas quando há reclamações é feita alguma manutenção.

O estacionamento é outro grande problema apontado pelos alunos. Como ele não é vigiado, quem não quiser ter o carro roubado, riscado ou até guinchado pelo Intrans precisa pagar R$ 40 por mês a um grupo de flanelinhas que atua no local, como uma verdadeira máfia. O detalhe é que os professores também não dispõem de vagas.

Os denunciantes têm dúvidas de que o MEC tenha autorizado o funcionamento de cursos como estes da UNIP, com salas superlotadas. No documento que estão encaminhando, eles pedem que as autoridades verifiquem ainda a formação dos professores.

O blog está à disposição da diretoria para publicar o lado da instituição. Não obtivemos êxito nas tentativas de contactar a direção.

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