ALEAM concede título de Cidadão do Amazonas a Dudu Monteiro de Paula

A Assembleia Legislativa do Estado reparou ontem uma ironia que o destino havia pregado em um profissional de imprensa que dedicou sua vida a promover, defender, e vivenciar a cultura e o esporte amazonenses, o jornalista Eduardo Monteiro de Paula, o Dudu. Por  iniciativa do deputado Augusto Ferraz (DEM), concedeu ao profissional de comunicação o título de “Cidadão do Amazonas”. Isso porque ele na verdade nasceu em Pernambuco, numa rápida viagem de sua genitora ao Estado nordestino, de onde veio a família dela.

Grande parte dos amigos e, também, dos deputados presentes, não sabiam que Dudu é pernambucano, tamanha a sua identificação com o Amazonas. O deputado Josué Neto (PSD), por exemplo, que discursou na solenidade, revelou que “foi uma surpresa saber que Dudu não é amazonense, ainda mais tendo nossas famílias uma relação de mais de 50 anos”.

O autor da propositura, Augusto Ferraz, ressaltou a importância de Dudu na imprensa esportiva amazonense, e lembrou que o jornalista foi um dos que mais contribuiu para o crescimento das práticas esportivas no Amazonas, afinal, era ele a voz e a “figura do esporte na televisão”.

Em um discurso carregado de emoção, Dudu relembrou a chegada de sua família ao Amazonas, e mostrou, em vídeo produzido por ele mesmo, toda a trajetória de sua carreira. Agradecendo a oportunidade de falar para pessoas queridas e parlamentares, o homenageado afirmou que nunca se sentiu pernambucano, porque, segundo ele, foi criado e viveu tudo que o que um amazonense viveu ao longo de toda a vida. “Fui criado e formado aqui, e passei somente os meus primeiros 30 dias longe dessa terra”, afirmou.

Outros parlamentares apartearam a sessão, o deputado Serafim Corrêa (PSB) falou em tom de recordação sobre o papel da família Monteiro de Paula no Amazonas, e parabenizou Dudu pelos mais de 30 anos prestados ao jornalismo local. A deputada Alessandra Campelo (MDB) e o deputado Ricardo Nicolau (PSD) também homenagearam o mais novo amazonense, e reconheceram que esse título era uma reparação histórica da Assembleia com o profissional.

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