Advogado confirma pré-candidatura a governador pelo PMN e pode ser o quinto concorrente do pleito

O advogado Marcelo Amil confirmou ontem sua pré-candidatura a governador, em reunião na sede do PMN em Manaus, no conjunto Eldorado. Referendado pelo secretário geral da legenda, Afonso Aquino, ele pretende usar o slogan “Um de Nós” na campanha, se seu nome for aprovado na convenção estadual de agosto.

Amil era pré-candidato a senador, mas abriu mão da disputa depois que o presidente regional da legenda, o vereador Chico Preto, anunciou sua intenção de disputar o mesmo cargo.

O advogado disse que fez uma análise da conjuntura e decidiu pela pré-candidatura ao Governo por enxergar a vontade de mudança na população. Ele lembra que, na eleição extraordinária pela vacância do cargo de governador, em 2017, 40% dos eleitores deixaram de votar. “O não que os amazonenses disseram aos governantes não se direcionava simplesmente ao governante cassado. Era um não a todos e a todas as formas antigas de fazer política”, diz ele.

“O cidadão sabe que há algo errado quando vê gastarem mais de 2 milhões de reais em um jantar em Parintins. O cidadão sabe que há algo errado quando ele acorda 5 horas da manhã e não consegue chegar ao seu local de trabalho e não tem a garantia que voltará vivo para casa. O cidadão sabe que saúde, educação e segurança tornaram-se artigos de luxo. Todos, do mais culto ao menos estudado, sabemos que algo está errado, e todos sabemos que algo precisa ser feito. Basta olhar em volta que podemos concluir que os que estão no poder há décadas, ou nunca quiseram resolver nossos problemas, ou foram incompetentes para resolver nossos problemas”, argumenta Amil.

“É contraditório que os governantes gerenciem um sistema de saúde que não usam. Façam propaganda de um sistema educacional no qual não matriculam seus filhos. Imponham um sistema de transporte, mas andem de carro. Falem em segurança e usem guarda-costas. Nos dizem que a mobilidade social está melhor, mas usam batedores no transito para abrir caminho para si. Chega! Não somos nós quem deve servir ao estado, é o estado quem deve servir a nós. É na eleição que temos a oportunidade de dizer o que queremos, e mais ainda, é na eleição que temos a possibilidade de indicar um novo caminho”, conclui.

Qual Sua Opinião? Comente:

Deixe uma resposta