Acidente que vitimou vice-presidente da ACA mostra navegação descontrolada na orla de Manaus

Começou o verão, as medidas restritivas relacionadas à Covid-19 foram afrouxadas e muita gente decidiu tirar o barco ou o jet-sky das marinas para passear pelas praias e flutuantes da orla de Manaus, fazendo com que o tráfego fluvial nos rios Negro e Tarumã ficasse muito mais intenso. Neste final de semana o blog constatou que a fiscalização da Capitania dos Portos praticamente não existia, o que liberava alguns pilotos mais afoitos a cometer verdadeiras barbaridades. Foi assim que morreu o empresário Maurino Nogueira, dono da joalheria Mina de Ouro e vice-presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), atingido em cheio em sua moto aquática por uma lancha cujo condutor trafegava em altíssima velocidade, às 16h30 de ontem.

“Parece que tava todo mundo preso. O pessoal saiu das marinas muito afoito”, disse ao blog um piloto que presenciou o acidente que vitimou Nogueira. O empresário de 60 anos era um dos pioneiros no ramo de joalherias em Manaus. Foi ele quem introduziu a modelagem de joias por computador no Estado. Havia acabado de ser reeleito vice-presidente da ACA e poderia assumir a presidência da entidade nos próximos anos.

A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval, informou que a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental instaurou um inquérito administrativo
para apurar as causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades pelo ocorrido.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, e a presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro, lamentaram profundamente a morte do empresário “Manifesto profundo pesar por essa passagem prematura e me solidarizo com os integrantes da ACA pela perda de um de seus membros mais atuantes”, declarou o prefeito.

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