“A volta dos camelôs às ruas, como prega Marcelo, não interessa a ninguém”, diz prefeito

O prefeito de Manaus e candidato à reeleição, Artur Neto, classificou de irresponsável a proposta de seu oponente nas eleições municipais deste ano, de trazer de volto para as ruas do Centro de Manaus, os microempreendedores hoje instalados nas galerias populares. “Propostas irresponsáveis como essa não tornam ninguém prefeito de uma cidade. Ele prega abertamente a volta dos camelôs às ruas e isso não interessa a cidade, não interessa aos camelôs, não interessa a ninguém”, afirmou.

Artur lembrou que a Prefeitura de Manaus investiu mais de R$ 100 milhões no projeto de construção e ampliação das galerias, cursos de qualificação, auxílio aos camelôs e na construção do T4. “Não podemos admitir que tragam prejuízos a esses trabalhadores, fazendo-os voltar ao passado. Estamos lutando muito para realizar a revitalização do centro da cidade e vamos continuar firmes para que isso não venha a retroceder”, afirmou.

Artur disse que existe uma enorme crise, que afeta o comércio, as fábricas do polo industrial e a própria prefeitura. “Temos que lutar para sobreviver nessa crise e jamais buscar soluções falsas, demagógicas e insinceras que querem minimizar a inteligência dos camelôs e fazer mal a Manaus, por votos”, explicou.

De acordo com Artur é preciso preservar o patrimônio de honra construídos com os camelôs, que liberaram as ruas do centro da cidade para se tornarem microempreendedores. “Falta muito pouco para que todos saiam das ruas e isso já está programado. E agora aparece alguém querendo retroceder e fazer mal para que voltaria para as ruas para enfrentar o sol, os pagamentos abusivos, furtos e outras coisas que o fizeram sofrer nas ruas por mais de três décadas”, finalizou.

O presidente da Associação dos Trabalhadores Ambulantes do Comércio, Marcos Maia, também qualifica a proposta como descabida e sem nexo, uma vez que foi histórica a luta dos camelôs para deixar as ruas e ter seus próprios negócios com dignidade.

“Como líder dessa classe não posso admitir que agora a gente ande para trás. Queremos melhorar as galerias, mas de forma concreta, e não com propostas enganosas de levar o camelô de novo para as ruas a mercê de sol, chuva e da insegurança”, destacou.

 

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