A experiência que não foi valorizada

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ugusto Banega Montenegro (foto) é um dos mais experientes jornalistas de Manaus. Nartural de Urucurituba, terra que ele sonha um dia ainda governar como prefeito, milita no jornalismo desde a década de 70. Foi secretário de Comunicação do prefeito José Fernandes (1978-1982) e dirigiu as redações do Diário do Amazonas e do jornal O Povo, além de ter passado por várias outras assessorias e redações. Na última quintas-feira, junto com vários outros experientes colegas, foi demitido do Departamento de Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado e fez um dramático apelo na internet, dizendo que não teria dinheiro para comer nem para pagar a escola da filha mais nova.

É claro que um profissional como Banega não ficará desempregado por muito tempo. Mas seu apelo soou aos meus ouvidos como um desabafo de quem, depois de tanta história, se via surpreendido e desrespeitado em sua honra.

De fato, há uma tendência dos novos políticos de substituir a experiência pela juventude. Nada contra. Cada um tem o direito de proceder como acha que deve, rfespeitando os limites e as leis. Mas no caso da Assembleia, descartar profissionais de tanta vivência pode ter um custo.

Na Câmara Municipal, recentemente, e na Agecom, anteriormente, procurei mesclar juventude e experiência. Entendo que esta é a fórmula do sucesso.

Banega foi meu primeiro editor quando comecei a carreira no Diário do Amazonas, em 1985. Se não cometeu erros, foi vítima de um julgamento mais político que profissional, assim como outros. E isso é temerário.

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