Depois de ver naufragar o plano de mudar o voto de pelo menos três juízes do Tribunal Regional Eleitoral, o governador José Melo colocou em ação uma estratégia que está em pleno andamento. Primeiro, garantiu o voto divergente do juiz Márcio Rys Meirelles, que teria sido convencido de que existiam apenas indícios e não provas da compra de votos. Agora, ele aposta que a presidente do TRE, desembargadora Socorro Guedes, vai lhe conceder o efeito suspensivo, para que fique no cargo até o julgamento do último recurso, e contratou um time caríssimo de advogados para garantir que o processo perambule pelas gavetas do Tribunal Superior Eleitoral até o fim de seu mandato.
Cada um desses advogados cobra em média R$ 500 mil a R$ 1 milhão por uma causa como essa. Todos têm ligações com ministros do TSE. É um grupo eclético, que transita entre todas as correntes políticas, do PT ao PSDB. Melo conta ainda com o trânsito do prefeito de Manaus, Arthur Neto, junto a alguns integrantes da corte, como o ministro Gilmar Mendes, historicamente ligado ao PSDB.
Veja quem são os advogados em que Melo aposta para ficar no governo (há informações de que ele pode ter contratado mais outros dois, mas o blog ainda está checando):
Marilda de Paula Silveira – próxima ao ministro Gilmar Mendes e lídera da bancada que tenta cassar a presidente Dilma Roussef. É advogada do senador Aécio Neves.
Caputo Bastos – membro da comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código Eleitoral.
Daniane Furtado – ex-sócia de Roberta Rangel, esposa do presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.
Joelson Dias – ex-ministro do TSE
Marcelo Ribeiro – ex-ministro do TSE
Thiago Bovério – advogado pessoal e ligado diretamente ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), parceiro do senador Omar Aziz.
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Este post tem 10 comentários
E lá vai o dinheiro do povo amazonense. Enquanto isso a saúde esta as traças, ou ao carapanã!
Hiel? Quem vai pagar esse pessoal?
Seria bom verificar vc não acha?
Hiel esta defesa que o Márcio Meirelles fez ja foi este vechame foi feito pelo o Caputo Bastos um fiasco se for nesse nível o atual governador vai ser preso
AGORA OS QUE ESTÃO NOS HOSPITAIS VÃO MORRE TUDINHO!
Ja dizia o grande jornalista boris casoy isso eh uma vergonha !!
A casa já caiu não tem mais jeito
Olá
Agora é só recrutar a Nair, montar outra empresa fantasma, outra licitação fraudulenta e milionária que dá para pagar esse escritório caríssimo do Lago Sul.
Uma brincadeira dessas, considerando que está em jogo um governo do estado que tem orçamento total de mais de 15 bilhões, contabilizando quem faz o Recurso e os que (também) vão receber, com certeza, não custa (no mundo da ponta …) menos de 150 milhões .
Vai faltar Revurso para reajuste, para saúde, para merenda e tudo que precisamos .
Fomos sacrificados em 2014 e 2015, para bancar uma campanha sórdida de 800 milhões, e em 2016, iremos passar o pão que o Diabo amassou com rabo, por causa dessa quadrilha lotada de parasitas e sanguessugas que insiste que o povo da Amazonas é cego e burro.
E OS ADVOGADOS DO SEU AMIGO MINISTRO DE MINAS E ENERGIA? AQUELE QUE NAO ESTA LUTANDO CONTRA ESSE AUMENTO ABUSIVO DO PREÇO DA ENERGIA? ESSE VOCE NUNCA FALA NADA CONTRA NE? POR FAVOR AMIGO APRENDA A SER UM JORNALISTA IMPARCIAL , POR FAVOR, HONRE A PROFISSÃO
Obrigado por não ter usado palavras ofensivas, como normalmente fazem pessoas que comungam com seu pensamento. Bom, respeito sua opinião a meu respeito, mas ressalto que este é um blog pessoal e não um portal de notícias. Aqui as postagens sempre terão o meu ponto de vista. Não é uma questão de jornalismo e sim de opinião. E eu assumo, sempre assumi isso, desde a primeira postagem, em 2010. Obrigado pela crítica.
Conceder efeito suspensivo é menosprezar a inteligência do Povo Amazonense, pois deixá-lo de posse da máquina pública, convenhamos, seria uma insensatez, uma vez que a crise mais uma vez levaria culpa pela falta de recursos para saúde, educação, segurança, etc…, ou seja, necessitamos urgentemente de atos Morolizadores para moralizar esse oligárquico estado (Amazonas), tendo em vista que seus gestores sempre foram adeptos da administração Patrimonialista, que fora implantada no Brasil pelo Estado colonial português.