Roberto Kahane, morto hoje aos 77, era bem mais que “o marido da Manazinha”: um cineasta com obra mais do que relevante

O cineasta Roberto Kahane morreu hoje aos 77 anos em casa, depois de um infarto fulminante. Ele dedicou sua vida ao cinema. Nos últimos anos, a produção diminuiu e ele se dedicada mais aos empreendimentos da família. Por isso, ficou bastante conhecido como marido da agitadora cultural, atriz e apresetadora Norma Araújo, a “Manazinha”.

Kahane Produziu obras como Silvino Santos, o ‘Fim de um Pioneiro (1970)’, ‘Manaus’ (1970), ‘Fragmentos da Terra Encantada (1971)’, ‘1922, a Exposição da Independência (1971)’, ‘Vale Quem Tem (1974)’ e ‘A Propósito de Futebol (1974)’. O cineasta também foi fundador do Cineclube Lumière. Foi um diretor histórico do cinema amazonense, proveniente da geração cineclubista local dos anos 1960.

Roberto Kahane dirigiu cerca de 40 curtas metragens e os longas metragens “Como Cansa Ser Romano nos Trópicos” (1969) e “Noites sem Homem” (1974).

Fundador do Cineclube Lumière, ele não apenas documentou a destruição e a beleza da Amazônia, mas também inspirou gerações de artistas locais a olharem para suas raízes com orgulho e crítica.

A família

Seu casamento com Norma Araújo perdurou como símbolo um amor maduro e criativo, unindo forças em produções televisivas como Via de Regra e Programa da Norma, que marcaram 25 anos de impacto cultural em Manaus. Os dois tiveram uma filha, Julia, que também é atriz.

O sepultamento do cineasta será no Cemitério São João Batista, na Ala Judaica. a tradição judaica não admite o velório. Portanto, as homenagens serão prestadas durante a cerimônia, das 13h às 14h.

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