Síndrome Alcoólica Fetal, um mal que atinge cada vez mais mulheres no Amazonas

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Na última quarta-feira, dia 9, foi comemorado o dia Mundial e Municipal de Prevenção e Conscientização da Síndrome Alcoólica Fetal, a SAF, que ocorre quando a grávida ingere substância alcoólica a ponto de prejudicar de forma grave o desenvolvimento do feto, causando-lhe malformações, deficiência intelectual e outros problemas. Em Manaus, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Casa Mamãe Margarida desenvolvem, há um ano, uma campanha para conscientizar as mulheres, especialmente as mais novas, sobre o problema.

A coordenadora da Mamãe Margarida, irmã salesiana Iran Nascimento, explica que o projeto SAF é uma oportunidade de conscientização e diálogo com as adolescentes e jovens, alertando-as para valorizar a vida desde o ventre materno, pois a bebida alcoólica ingerida em qualquer período da gravidez é prejudicial ao bebê. “Esta síndrome não tem cura. Marca o bebê a vida inteira”, enfatiza.

Uma cartilha Ilustrativa e de fácil compreensão ao público infantil e juvenil “Tia Alice e a Turminha do Bem”, onde em forma de quadrinhos uma professora explica aos alunos a importância de descobrir e estudar sobre os males causados pela Síndrome Alcoólica Fetal – SAF.

A Assistente Social da Casa Mamãe Margarida, Soraya Bezerra de Araújo, que coordena a Campanha Permanente do SAF na instituição, destacou que a Cartilha e o Folder (Proteja seu filho ainda no útero – Diga não ao SAF), com orientações sobre a SAF, irão fazer parte do processo de formação dos educadores, meninas e famílias atendidas no projeto de acolhimento institucional e de ações socioeducativas.

A SAF atinge um número cada vez maior de mulheres grávidas em Manaus. Daí a preocupação em conscientizar as mais jovens.

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