Por Ronaldo Derzy Amazonas*
A Amazônia é uma região que ainda desperta no mundo ares de admiração e preocupação.
Deus quando criou o mundo certamente viu que era bom se dispusesse ao homem, as florestas e os rios e os animais na seu mais completo esplendor. Foi aí que Deus criou a Amazônia.
Mas a esse mesmo homem a quem Deus dispôs essa vasta riqueza dotou-o o Criador do domínio e do poder de cuidar, desfrutar e explorar tudo ao seu redor. Pois aí é que morou o perigo!
A liberdade concedida ao homem para possuir a terra e dela extrair tudo aquilo que for necessário ao seu proveito e sustento, foi demasiadamente alargada no que se refere(olha a Dilma aí) à Amazônia pois o que assistimos ao longo dos últimos cinquenta anos é a exploração desenfreada e sem limites de todos os potenciais acima e abaixo do solo amazônico deixando um rastro de destruição e devastação fadando essa região, única do planeta, a um ciclo de vida mais curto do que se pode imaginar.
E, para completar esses ares de incertezas quanto ao futuro da Amazônia, a Noruega comunica na lata do nosso Presidente da República em recente visita àquele país nórdico, que cortará pela metade os recursos doados e destinados a projetos de conservação e de pesquisa a serem implantados e implementados em favor da preservação da nossa floresta.
E sabem porquê aquele país adotou essa medida de corte no aporte de recursos? Porque o Brasil afrouxou demais as políticas públicas e esvaziou as entidades responsáveis pela fiscalização e controle do desmatamento que só nos últimos quatro anos mais que dobrou chegando a quase 30%.
Ou seja, nossos governos foram e continuam sendo negligentes e incapazes de fazer a sua parte e, temos ainda no Congresso Nacional, a bancada ruralista agindo como coveiro em relação à Amazônia, ora votando leis que permitem a exploração sem controle, ora afrouxando as regras que permitem melhor fiscalizar a implantação de projetos cujos impactos ambientais têm sido desastrosos para a preservação da região.
As futuras gerações poderão num espaço de tempo menor que o esperado lembrar da Amazônia apenas por pinturas, fotografias, documentários ou livros e, amargarão quase que certamente seguidos e diferentes desastres ambientais nocivos à sobrevivência humana apenas pela ausência de um vasto e vital bioma natural que um dia o Criador quis nos presentear para nosso deleite. Oremos!
Té logo!
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