A Polícia Civil do Amazonas vai indiciar cinco suspeitos na participação do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, segundo o jornal e a TV A Crítica. O Ministério Público confirmou que recebeu hoje o relatório da Delegacia de Homicídios. A Rede de Comunicação diz que serão indiciados o lutador de MMA Mayc Vinicius Parede, Alejandro Valeiko Molina e o sargento PM Eliseu Da Paz por homicídio. Paola Valeiko, irmã de Molina, seria indiciada por fraude processual e o cozinheiro Vittório Del Gato por omissão de socorro. Não houve ainda manifestação oficial sobre o assunto.
Apenas o promotor de Justiça Igor Starling Peixoto, titular da 16ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua na 2ª Vara do Tribunal do Júri, confirmou o recebimento do relatório da Delegacia de Homicídios e Sequestros, em nota oficial do Ministério Público. Ele é o responsável pelo Procedimento Investigatório Criminal (PIC), aberto em paralelo à investigação policial. Será dessa autoridade a responsabilidade por analisar o documento e definir qual providência legal cabível a ser tomada.
Durante as investigações realizadas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) foram colhidas provas como vestígios de sangue na casa de Alejandro, no condomínio de luxo Passaredo, além de informações colhidas por meio de depoimentos dos participantes e de testemunhas.
Os delegados que investigam o caso também pediram para que as prisões dos envolvidos sejam convertidas de temporárias para preventivas. Os outros investigados no caso, Elielton Magno e José Edvandro, não serão indiciados pelo caso, ainda segundo a Rede Calderaro.
O CASO
O corpo do engenheiro Flávio dos Santos foi encontrado no dia 30 de setembro, após ter desaparecido de uma festa onde se encontrava no dia anterior, na casa de Alejandro Valeiko Molina. Estavam com eles o cozinheiro Vittório Del Gato, Magno e José Edvandro. Parede e Da Paz chegaram depois em um veículo alugado para a Casa Civil da Prefeitura, onde o segundo era lotado. Foi o lutador de MMA quem confessou ter matado a vítima.
O caso estava sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que teve o apoio da 19ª Delegacia Integrada de Polícia (DIP), no começo do caso. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) também abriu investigação paralela para apurar a morte do engenheiro. Durante as investigações, foram colhidos depoimentos dos envolvidos e de testemunhas, assim como laudos foram feitos com resquícios de sangue da vítima na cena do crime.
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