Por Carlos Santiago*
Marielle Franco era assim: mãe solteira, negra, moradora de periferia, socióloga e porta-voz dos humanos sem direitos. Com muita perseverança e com vontade de lutar por um Brasil justo, conseguiu estudar num pré-vestibular popular oferecido na favela onde morava. Formou-se em sociologia e depois fez mestrado em políticas públicas.
Agora, ela acaba de ser vítima de uma brutal violência que lhe levou a vida. Sei que as dores do falecimento dela até passarão, mas as causas de tamanha violência seguirão cultivadas até por quem se diz humano.
Até minha colega de profissão. Até minha companheira de sonhos. Muito obrigado por tudo. Um dia o mundo será do tamanho dos nossos sonhos.
O autor é advogado e sociólogo
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