Sem Wilson e Menezes, ato bolsonarista em Manaus vira palanque para pré-campanha de candidatos do PL

O ato bolsonarista realizado ontem na Ponta Negra, em Manaus, reuniu apenas políticos do PL no palanque, excluindo setores acomodados em outros partidos. O governador Wilson Lima (União), por exemplo, sequer foi convidado e preferiu cumprir agenda em Coari, no interior do Estado. O Coronel Menezes (Progressistas), que até 2022 era o principal nome do bolsonarismo no Amazonas, também foi excluído. Apenas sua filha, a deputada estadual Débora Menezes (PL), compareceu.

Wilson, aliás, foi alvo de ataques do vereador Sargento Salazar (PL), que voltou a chamá-lo de “pior governador do Brasil”, constrangendo o presidente regional da legenda, Alfredo Nascimento, que tem cargos no Governo.

O movimento fez parte da mobilização nacional que aconteceu nas capitais brasileiras.

“Hoje é um dia histórico, o dia do Brasil sem censura. Não é o Alexandre de Morares que vai calar nosso povo. Não é o Lula que vai levar nosso país para desgraça. Vamos para as ruas para derrubar o PT”, disse o deputado Capitão Alberto Neto (PL). “Eu amo meu país, sou patriota não podemos deixar, que por ideologia, o Brasil vire uma ditadura. Eles precisam aprender que supremo é o povo”, afirmou.

Todos os discursos foram na mesma linha e os oradores fizeram questão de deixa claro suas candidaturas a cargos eletivos em 2026. O próprio Neto é pré-candidato ao Senado, enquanto a empresária Maria do Carmo Seffair é pré-candidata ao Governo do Estado.

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