Acabo de completar 100 anos de vida e agradeço ao Criador por tão misericordiosa dádiva da qual me sinto imerecedor. Alcanço essa marca, sobretudo por carregar um DNA da longevidade tendo em vista que, por parte de mãe, tive um antepassado que alcançou essa idade cada vez mais comum entre os humanos de hoje.
Há muito o que contar e mais ainda o que escrever sobre esse meu um século de vida e é o que tentarei fazer nos próximos artigos para então chegar à terrível praga que assolou o planeta há mais de quarenta anos atrás e que deixou indeléveis marcas de dor, sofrimento, milhares e milhares de mortes, destruição na economia e, mostrou para governantes e poderosos o quanto de despreparado estavam os países para o enfrentamento de uma pandemia tão avassaladora.
Acabamos de completar, eu e Elaine, 72 anos de casamento Bodas de Nem Sei se Existe Essa Data; nossos filhos Thalita e Thales são avós por meio do Benício e da Malu, nossos netos, encheram nossas vidas de alegria pois nos deram uma ruma de bisnetos.
Moro no mesmo prédio, no mesmo bairro de onde saio muito pouco porque a idade já não permite e me contento com a felicidade de estar vivo e com relativa saúde apesar das dores lombares, do coração que fraqueja vez em quando e da visão turva pela catarata que avança. Vida de aposentado que segue até quando Deus permitir!
O Brasil na última pesquisa da FEBrE-Fundação de Estudos Brasileiros sobre Estatísticas, acaba de ultrapassar a marca de 300 milhões de habitantes e, nossa Primeira Ministra, num pronunciamento pela TV anuncia o mais audacioso programa de planejamento familiar voltado para as regiões sul, sudeste e nordeste que consiste em incentivar famílias com menos de cinco membros a não mais reproduzirem pagando a cada uma 10 SR-Salários Referência o que corresponde a 8 mil brasilis, nossa super valorizada moeda, tendo em vista já sermos a sexta potência econômica mundial, hoje sob a liderança da China. A região amazônica não foi aquinhoada com esse programa de contenção de crescimento familiar porque persiste ainda aqui o imenso vazio demográfico.
Os Estados Unidos do Brasil-EUB compostos de 35 estados após a divisão dos estados do Pará, Amazonas, Tocantins e Roraima com a criação de mais 8 estados, seguem firmes e progressivos a não ser no quesito político onde os parlamentos permanecem perdulários, inchados e pouco proativos e sem conexão com a realidade presente. Nada mudou, nada avançou nesse quesito!
O nosso estado do Amazonas do Norte continua em guerra com o Amazonas do Sul que ficou com a maioria da fronteira agrícola mais produtiva, porém, preservamos a faixa mais rica onde jorram petróleo e gás abundantemente o que, há mais de 20 anos atrás, permitiu a mudança da nossa matriz econômica para um modo seguro, libertando-nos daquele parque industrial obsoleto, pouco competitivo e dependente dos insumos asiáticos.
Manaus, capital do nosso estado do Amazonas do Sul, tá linda, moderna e avançada. Já somos 5 milhões de habitantes; nosso moderno metrô circulando ora por sobre os límpidos Igarapés ora serpenteando pelos subterrâneos da cidade, é o nosso principal meio de transporte urbano.
Manaus, cidade verticalizada, tá bem cuidada, arborizada e o nosso maior orgulho é possuirmos o maior parque urbano do planeta que é o Parque Florestal Ducke dez vezes maior do que o Central Park de Nova York. Ali funcionam as mais diversas experiências científicas de preservação da floresta amazônica mas também lugar de lazer e entretenimento nos finais de semana.
A Avenida Beira Rio com quatro pistas rápidas que sai da Ponta Negra e vai até à Praia do Amarelinho no Educandos beirando o Rio Negro, foi a maior obra viária dos últimos 10 anos e continua feérica, bem iluminada, com bares, restaurantes, Parques de lazer, shoppings e academias a céu aperto; muitos prédios, hotéis, estacionamentos, feiras itinerantes, etc., que conferem à Avenida Beira Rio o maior point de lazer da capital. Finalmente nossa bela Manaus, quase quatrocentona, hoje se vê de frente para o rio que lhe banha. Assim seguem nosso país, nosso estado e nossa cidade avançando gradual e firmemente consolidando-se como economias pujantes e povo feliz.
Entretanto, para melhor entendimento dos próximos artigos na sua completude, preciso voltar mais ainda no passado muito antes ainda de eu ter nascido, para falar de um terrível fato histórico na saúde ocorrido no inicio do século XX mais precisamente no ano de 1918 em que uma peste denominada erroneamente de Gripe Espanhola (sua origem se deu no Estado americano do Kansas mais precisamente no Forte Riley) assolou o mundo matando mais de 50 milhões de pessoas, e, em 1918, chega ao Brasil fazendo 35 mil vítimas fatais alcançando nosso estado onde matou mais de 800 amazonenses, e, tudo isso, tendo forte conexão com o que aconteceu mais recentemente no Brasil no ano de 2020 entre os meses de março e outubro.
Estou falando de outra terrível peste gripal que atingiu nosso país e nosso estado tendo como origem a China fonte e nascedouro do vírus da classe dos coronavírus criado comprovadamente a partir da manipulação genética em laboratório. Aliás, naquele país asiático, nasceram outras pragas causadoras de síndromes respiratórias graves as quais provocaram milhares de mortes no planeta neste século.
Cientistas da área da saúde, epidemiologistas, autoridades sanitárias e outros profissionais de diversos ramos, quedaram-se atônitos ante aos avassaladores sinais, sintomas e estragos causados pelo agente etológico dessa gripe especialmente nos pulmões e no aparelho circulatório do organismo humano que levava à morte em poucos dias suas milhões vítimas fatais.
Por outro lado, governantes, economistas, banqueiros, empresários e comerciantes, quedaram-se perplexos diante da devastadora onda de quebradeiras, falências, queda do PIB e da produção industrial, fechamento de fábricas e do comércio, paralização dos meios de transporte aéreo em suas conexões mundiais, entre outros males econômicos; a completa desorganização financeira dos países, dos estados e dos municípios os quais tiveram que alterar completamente seus planejamentos governamentais, mudar os orçamentos programados e abrir os cofres públicos para gastos extras a fim de que o desastre não fosse maior obrigando os países à ampliação da base monetária e consequentemente ao aumento da inflação.
Porém, foi na saúde pública e privada que essa pandemia encontrou os mais férteis campos para se disseminar e provocar os mais contundentes estragos em meio ao caos, falta de planejamento, falta de recursos financeiros, aproveitamento político da crise, etc. Bem, mas isso será objeto do Parte II no artigo da próxima semana.
Té logo!
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