O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Yedo Simões de Oliveira, defendeu, em reunião com governadores da Amazônia Ocidental e com comitiva do Governo Federal, que os recursos do Fundo Amazônia sejam investidos na região e que todo investimento seja discutido com quem mora na Região, e não em Brasília. Ele inclusive ofereceu a própria corte como sede destas discussões.
Yedo também entende que a prioridade na Amazônia é a comunicação. “Se essa comunicação for integrada, por meio do “Projeto Amazônia Conectada”, por exemplo, empresas poderão se instalar no interior e evitar que o morador dessas localidades desmate a floresta”, disse o magistrado após participar de reunião com a partciação da comitiva do Governo Federal, para tratar do monitoramento e controle de queimadas no Estado, realizada na sede do Governo do Amazonas, na Compensa.
“Quando se pensa em preservação (ambiental) temos de pensar em educação”, disse o desembargador na reunião, que contou com a presença do governador do Estado, Wilson Miranda de Lima; dos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, general Fernando Silva. Além deles, dos governadores do Acre, Gladson Cameli; de Roraima, Antônio Denarium; e de Rondônia, Marcos Rocha, também participaram do encontro de trabalho.
“A reunião foi excelente. Saímos com muita esperança de ter os problemas solucionados a partir de agora. Ouvimos o ministro Onyx Lorenzoni, que deu um recado esperançoso nessa reunião. Acho que é nesse momento de crise que a gente se levanta. O problema do Amazonas é a falta de infraestrutura no interior. A situação de pobreza é extrema, pela falta de oportunidades, e isso se combate com a criação de empregos e geração de renda. O homem investe contra a floresta porque, muitas vezes, não tem condições de sobrevivência. Não podemos continuar com o extrativismo porque a tecnologia ainda não chegou ao homem da floresta”, disse o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas.
Yedo destacou a expansão da infraestrutura de comunicações por meio do “Projeto Amazônia Conectada”, do Ministério da Defesa, no âmbito do “Programa Nacional de Banda Larga na região Amazônica”. O desembargador lembrou que a chegada de internet no interior do Amazonas vai ajudar na educação e no desenvolvimento de novos projetos. “O próprio Tribunal de Justiça do Amazonas teve um aumento na qualidade da internet que hoje faz com que o TJAM possa cumprir a Metas impostas pelo Conselho Nacional de Justiça”, frisou o magistrado.
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