Universidades particulares de Manaus superam as públicas em índice divulgado pelo MEC

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No Brasil, seis em cada 10 universidades e faculdades brasileiras tem nota igual ou maior a três, média considerada satisfatória pelo Ministério da Educação (MEC). No Amazonas, das 18 instituições de Ensino Superior, 16 tiveram índice satisfatório, segundo dados do Instituto Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), divulgados na sexta-feira (18), em Brasília.

O cálculo foi feito para 2.042 instituições, considerando as avaliações dos cursos de graduação feitas no triênio 2012-2013-2014 e as matrículas (matriculados e concluintes) de acordo com os censos da educação superior do período.

Nas dez primeiras posições estão sete instituições privadas. A que figura em primeiro lugar entre as públicas é a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), ocupando a 5ª colocação. A Universidade Estadual do Amazonas ficou em 8º e, na sequência,o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

Na primeira posição do ranking está a Faculdade Martha Falcão | Devry, seguida da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro) e Instituto Superior Fucapi. O investimento no ensino de qualidade e estrutura física vem se consolidando como política estratégica das instituições privadas.

Para a diretora geral da FMF | DeVry, Helena Rosa Vieira Lima, o resultado demonstra o compromisso da instituição com a formação de qualidade, o que acaba por favorecer a faculdade na hora da escolha dos futuros universitários. “Uma das políticas institucionais da DeVry Brasil é estar entre as três melhores faculdades nos mercados em que atua e, no Amazonas, estamos conseguindo manter esse posicionamento como primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo”, explicou.

As instituições que recebem nota igual ou maior a três podem ter dispensa da visita em processos regulatórios, maior prazo de recredenciamento institucional e acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Já as instituições com rendimento insatisfatório poderão ser impedidas de abrir novos cursos, ter limitada a quantidade de novos estudantes receber penalidades e instauração de processos administrativos para o descredenciamento institucional.

O Índice Geral de Cursos (IGC) é um instrumento de avaliação construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição, sintetizando num único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.

Na avaliação do IGC, 83,9% das instituições avaliadas no Brasil têm nota considerada satisfatória, enquanto em 2011 apenas 60% dos cursos avaliados tinham o mesmo indicativo.

Novo Enade

Durante o anúncio do resultado do IGC das instituições de Ensino Superior do País, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, comunicou ainda que o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) passará por mudanças em 2016 para aprimorar a avaliação das instituições. Na proposta do Inep, o cálculo do conceito do exame passará a conferir, no lugar de uma nota, níveis de proficiência de estudantes por curso.

O Enade passaria a ser um dos critérios para acesso à pós-graduação e entraria no histórico escolar do estudante. Outra iniciativa é o Enade Digital, que tem como objetivo tornar o exame universal e anual para todos os concluintes. Todas as propostas serão discutidas em audiências públicas.

O Enade é uma avaliação de rendimento dos alunos ao ingressarem e concluírem cursos de graduação. O exame, que compreende os conteúdos dos cursos em que estão matriculados, é trienal para cada área do conhecimento.

Segue tabela com dados:

 

Colocação

 

Nome da IES

 

IGC

contínuo

 

IGC

faixa

1 º

Faculdade Martha Falcão | DeVry (FMF |Devry)

2,884

3

2 º

Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro)

2,882

3

3 º

Instituto de Ensino Superior Fucapi

2,813

3

4 º

Centro Universitário de Ensino Superiro do Amazonas (Ciesa)

2,810

3

5 º

Universidade Federal do Amazonas (Ufam)

2,787

3

6 º

Faculdade Boas Novas

2,731

3

7 º

Faculdade La Salle

2,693

3

8 º

Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

2,529

3

9 º

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do AM (Ifam)

2,481

3

10 º

Escola Superior Batista do Amazonas

2,398

3

11 º

Centro Universitário do Norte (Uninorte)

2,373

3

12 º

Universidade Nilton Lins (UniNiltonLins)

2,358

3

13 º

Faculdade Estácio do Amazonas – Estácio Amazonas

2,256

3

14 º

Faculdade Tahirih

2,245

3

15 º

Centro Universitário Luterano de Manaus

2,193

3

16 º

Faculdade do Amazonas

1,950

3

17 º

Faculdade Salesiana Dom Bosco

1,646

2

18 º

Faculdade de Odontologia de Manaus

1,310

2

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Este post tem 5 comentários

  1. Gustavo

    Universidade ≠ Faculdade.
    UFAM tem as melhores notas nos cursos. É uma comparação equivocada!

  2. Anônimo

    A Unip Universidade Paulista de Manaus não participou do processo ?!? Em todos os resultados que vi até agora não vejo a colocação da mesma.

  3. Anônimo

    Não entendi direito o artigo. O que foi avaliado especificamente? No início fala-se que 16 de 18 instituições tiveram índice satisfatório. Índice do que? Além disso, relata que o cálculo (do que eu não sei sobre o que se trata) foi feito em cima de um censo (realizado não sei por qual avaliador) entre 2012 a 2014. No geral, prefiro esperar o Enade, pois não basta ter uma universidade com a melhor estrutura (acabei concluindo que o critério estrutura foi o avaliado), se você tem um curso com conceito 1.

  4. Iza

    Calma ai fametro esta nas primeiras colocações? Não creio kk

  5. Amanda

    Mas nuncaaaa que uma Fametro vai ser superior a UFAM E UEA

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