Mais de oito mil trabalhadores terceirizados da área de saúde no Amazonas podem ficar seis meses sem receber os salários, segundo o enfermeiro Ailson Zane de Albuquerque, coordenador-geral do Sindipriv (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Saúde Privada). Nesta terça-feira 15, junto com Guilherme Cavalcante Moreira, secretário-geral da entidade e outros profissionais de saúde, ele ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a situação difícil de servidores que, além de três meses de salário atrasado, também não estão recebendo vale-alimentação e nem vale-transporte.
Durante a sessão plenária desta terça-feira, o deputado José Ricardo (PT) informou que vários trabalhadores terceirizados estavam na galeria da Assembleia Legislativa, para denunciar a situação, que ele definiu como “caótica”. Zane disse que, se o governo efetivamente fizer o pagamento em 90 dias, como vem prometendo, eles devem ficar 180 dias sem salário.
“O Sindicato já está tomando providências no Judiciário. Os trabalhadores já estão saturados. Na realidade, muitos estão faltando porque não têm vale-transporte. Talvez venha uma paralisação geral”, disse ele.
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