O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, liberou a possibilidades das Prefeituras armarem as guardas municipais, mas os 360 membros da corporação em Manaus ainda vão esperar um tempo para se enquadrarem nessa nova realidade. É que o coronel Antonio Brandão, comandante local, ouvido com exclusividade pelo blog, informa que é preciso levar em consideração uma série de fatores antes de armar seu time.
“Antes de mais nada, o guarda armado vira um alvo da bandidagem. É comum a gente receber notícias de que vigilantes de empresas de segurança privada foram assaltados por criminosos que só queriam levar sua arma para praticar ilícitos. Eu e o prefeito Arthur Neto pensamos muito na integridade física de nossos companheiros. O mais prudente por enquanto é manter as coisas como estão. Nossa colaboração para a Segurança Pública se dá na forma de parceria com as Polícias Civis e Militar”, explica Brandão.
Ele reconhece que alguns guardas locais reivindicam o armamento, mas diz que essa não é uma decisão fácil de tomar. “Tem que se levar em conta ainda a questão do treinamento. Quando os nossos guardas foram selecionados, não havia a exigência de saber atirar ou de passar por um treinamento específico na área. Antes de armar uma pessoa, é preciso treiná-la com competência”, pondera o comandante.
Brandão lembra ainda que o Estatuto da Guarda Municipal está sendo reavaliado e a questão do armamento será discutida nesse processo. “Nós já poderíamos ter decidido armar nossos guardas, porque temos mais de 500 mil habitantes e a legislação nos faculta essa medida, mas cidades como o Rio de Janeiro, muito maiores que nós, têm relutado em tomar a iniciativa de armas seus guardas. E olhe que o efetivo de lá é muito maior que o nosso. Não vamos nos precipitar”, defende o coronel.
Atualmente a Guarda Municipal de Manaus é usada para vigiar o patrimônio público da cidade. Ela atua em parques e prédios municipais.
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Este post tem 5 comentários
A questão deve ser discutida levando em consideração a real necessidade, atualmente nossa cidade presencia um “surto” de violência, os guardas vão querer entrar nesse círculo de fogo? Acredito que não; a prefeitura vai se responsabilizar pelo comportamento inadequado de seus funcionários? Outra resposta negativa, a prefeitura não cuida de questões básicas como asfaltar ruas, imagina entregar uma arma pra um funcionário sem treinamento adequado.
O coronel fala em cidades muito maior e que Manaus que ainda armaram seus guardas, mais ele não das cidades muito menores que já estão armadas, ele tb fala dos vigilantes que são segurança privada, coronel nois somos segurança pública, e nosso treinamento e bem diferente. A questão toda não é cautela e sim querer arma….
Discodo do seu pensamento com treinamento adequado os GM podem sim atuarem de forma satisfatória dentro de suas funções, a prefeitura nao vai entregar uma armar na mão de um GM sem antes ele ter passado por uma série de exames e psicológos da Policia Federal, esta sim a havendo uma ma vontade por parte da prefeitura e de seu comando, sabendo eles q. Aramando a GM eles vao ter q. Da mais equipamentos, viaturas, vai ser um gasto a mais porém será uma via de mão dupla a GM armada seu predios seram mais bem guardado o direito de ir e vim sera mais seguro o vagabundo vai pensar 2 vez antes de tentar fazer roubos onde a GM estiver atuando.. As GMs fazem parte do sistema de Segurança Publica ..
Rio de janeiro já existe sim um projeto que todos os Gms estão estruturados e equipamentos para fazer segurança pública com armas letais e existe investimento, diferente de Manaus que hj é um descaso com um agente de segurança pública GCM.
Tem que haver um novo concurso em 2021 para novos convocados , e outra a maioria quem for fazer esse concurso trabalha ou trabalhou na área da Vigilância Privada e já passou em testes de STAND DE TIROS , então a possibilidade sim de armar a Guarda Municipal , a outros estados já foi aprovado , só aqui em Manaus que ficam enrolando a bastante anos ,