O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Josué Neto (PRTB) anunciou há pouco que admitiu a tramitação do pedido de impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e de seu vice, Carlos Almeida (PTB), apresentado pelo Sindicato dos Médicos. Ele prometeu publicar daqui a alguns minutos, no Portal da Transparência, parecer da Procuradoria Geral da Casa, que embasou sua decisão.
Deputados governistas, como Alessandra Campelo (MDB), questionaram a nova decisão, querendo saber o que mudou de fevereiro para cá, quando o presidente arquivou o primeiro pedido de impeachment, apresentado pelos deputados oposicionistas Wilker Barreto (Podemos) e Dermilson Chagas (sem partido). Neto explicou que o embasamento foi diferente.
Em fevereiro, o presidente dividiu com a Mesa Diretora a responsabilidade pelo arquivamento, mas agora chamou para si a decisão, como prevê a Constituição. Ele avocou a lei maior do país, relembrando o rito do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT).
A partir de agora, será formada uma comissão de deputados, que apresentará parecer sobre o pedido. Se este for pelo prosseguimento do processo, o governador e o vice serão afastados para que um outro grupo composto por cinco deputados eleitos pelo plenário e cinco desembargadores sorteados decida sobre o impeachment, sob a liderança do presidente do Tribunal de Justiça.
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Este post tem um comentário
Uma tremenda vergonha, toda vez o mesmo grupo político quer ganhar o poder no tapetão.