Servidores da saúde também pressionam o Estado por correção da defasagem salarial

Não são apenas os policiais militares que estão pressionando o governo José Melo por reajustes. Está em andamento uma mesa de negociação envolvendo vários segmentos e sindicatos da Saúde brigando para que o Estado respeite a data base e cumpra com o Plano de Cargos deles.

Os dados retratam as perdas acumuladas em quase três anos sem reajustes e sem promoção, como determina o PCCS. As perdas salariais dos servidores da Saúde no período de Maio/2014 a Maio/2017, já considerando a data-base do próximo ano, chegam a 24,52%, considerando a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor e a inflação do período.

“Vivemos hoje a pior situação de todos os tempos em nível salarial. A situação dos terceirizados, entretanto, consegue ser ainda pior. Podemos dizer com certeza absoluta que o governo Melo, mesmo considerando a crise, é o pior para o servidor em todos os tempos. E olha que ele próprio é um funcionário público”, disse uma liderança ouvida há pouco pelo blog.

PAGAMENTO

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) iniciou nesta sexta-feira (2) um cronograma de pagamento das empresas contratadas pelo Governo do Estado para prestar serviços na área de saúde. As primeiras empresas na lista de pagamento são as que contratam enfermeiros e técnicos de enfermagem, que atuam diretamente no atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades de saúde da capital.

O valor referente aos serviços executados no mês de novembro foi depositado na conta das empresas hoje (2) e os responsáveis foram orientados a priorizar o pagamento dos salários dos funcionários. A previsão dada pelos responsáveis pelas empresas é que os salários sejam pagos aos servidores a partir da próxima segunda-feira (5).

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