Os trabalhadores da saúde, reunidos em assembleia geral na sede do Sindicato dos Bancários, ontem, decidiram rejeitar por unanimidade a proposta apresentada pelo governo. Eles inclusive não aceitaram, por maioria, o que havia sido discutido na Mesa de Negociação. Eles pedem 30% de reajustem mas aceitam receber 25%, sendo 18% agora e mais 7% em maio de 2019, com envio imediato de projeto neste sentido à Assembleia Legislativa.
A contra-proposta refere-se às datas bases não honradas entre 2015 e 2018. Eles rejeitam ainda a proposta de aumento mínimo do vale-alimentação e querem R$ 600 a partir de junho – isonomia com a Segurança.
Sobre o passivo das dívidas salariais acumuladas desde 2015, a Assembleia Geral deliberou por unanimidade por cobrar do governo que proceda os levantamentos financeiros para pagar em quatro anos a partir de 2019, também por meio de projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa.
Ainda haverá assembleias setoriais durante a semana, mas o discurso endurece e a possibilidade de greve não está descartada.