O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), faz uma gestão pífia do ponto de vista da prestação de serviços à comunidade. Se nega, por exemplo, a instalar a CPI da Amazonas Energia. Mas quando se trata de gastos suspeitos a administração dele é pródiga. O Diário Oficial do poder da última segunda-feira (10) publica que ele pretende gastar mais de R$ 2,2 milhões na contratação de empresa especializada na prestação de serviços de “consultoria”. A informação é do jornalista Augusto Costa, do site O Poder.
Os gastos estão “explicados” assim: a empresa vai implantar um “Sistema de Gestão Integrada” na prestação de serviços de análise, diagnóstico, sugestões de melhoria, ajustes, acompanhamentos para manutenção e avanços no sistema de gestão integrada por R$ 120 mil; com “Planejamento Estratégico” corporativo e planejamento de tecnologia da informação e comunicação, vai cobrar mais R$ 209,5 mil; com serviços de apoio técnico especializado à governança de tecnologia da informação e corporativa, orientada à gestão estratégica, gestão de projetos e gestão de processos na Área de Tecnologia da Informação (TI), mais de R$ 1 milhão; com segurança da informação, R$ 208,8 mil e com serviço especializado de apoio e acompanhamento para preparação inicial da organização para proteção de dados mais R$ 616 mil.
Para garantir os “serviços”, David Reis homologou o resultado do preção nº 005/2021-CMM para Registro de Preços. Não existe a previsão de quando a empresa começará a prestar os serviços.
Dados da empresa
Conforme informações da Receita Federal, os proprietários da empresa são Heleno dos Santos Ferreira e Hudson dos Santos Ferreira. A empresa, criada em agosto de 2005, fica localizada no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus.
A empresa atua, além do ramo de consultoria, com produção de software, comércio de equipamentos de informática, provedores de acesso a redes, e seleção e agenciamento de mão-de-obra.
Veja o documento:
A Câmara Municipal de Manaus não se manifestou até o momento sobre o assunto.
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Este post tem um comentário
Um detalhe importante não citado na reportagem é que um dos “sócios” dessa empresa era diretor da Prodam até o começo desse ano, um claro exemplo de tráfego de influência e uso de informações privilegiadas