Romeiro diz nas redes sociais que decisão judicial não mudar resultado da eleição em Figueiredo

Em nota publicada em sua página oficial do Facebook, na manhã desta terça-feira (29), o prefeito eleito do município de Presidente Figueiredo, Romeiro Mendonça (PDT), informou que não procedem as afirmações de que estaria inelegível; que os votos que obteve no pleito de 2016 seriam anulados e que haverá uma nova eleição no município de Presidente Figueiredo. Ele também negou que o atual prefeito, Neilson Cavalcante (PSB), segundo colocado nas eleições, poderia vir a assumir a prefeitura em 2017.

As informações sobre a possível inelegibilidade de Romeiro ganharam força nas redes sociais e em portais locais durante as duas últimas semanas. “É importante esclarecer, mais uma vez, que a decisão do desembargador federal Jirair Aram Meguerian, que suspendeu a liminar concedida pela Justiça Federal do Amazonas, não diz respeito à nossa diplomação, como vem sendo erroneamente divulgado. A decisão do desembargador limita-se a analisar questões processuais”, rebate o prefeito eleito.

Ainda de acordo com o comunicado, a informação de que ocorrerá uma  nova eleição no município e a possibilidade do atual prefeito assumir o mandato devem ser descartadas, pois a decisão que revogou a liminar que desconsiderava a inelegibilidade de Romeiro Mendonça não acarreta prejuízo jurídico fora do período eleitoral, que acabou no dia 02 de outubro.

Inelegíveis

Por outro lado, o segundo colocado e atual Prefeito Neilson Cavalcante, juntamente com seu vice Jarri Guerro e seu antecessor Fernando Vieira, estão inelegíveis por força de decisão do colegiado do TSE, publicado no Diário Oficial da União no dia 08 de novembro de 2016, cujo número do processo é 306-73.2012.6.04.0051. Neilson, Jarri e Fernando foram condenados pela prática de conduta vedada no pleito de 2012 e estão impedidos de assumirem a cargo eletivo.

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Este post tem um comentário

  1. adalberto

    Ele esta certo. Causa de inelegibilidade infraconstitucional superveniente que surgiu após a data das eleição. Não há mais nada que os derrotados possam fazer, apenas chorar.

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