Rio Preto da Eva e Ipaam tentam definir onde será o aterro sanitário

O prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza, e a presidente do Instituto de Proteção Ambiental estadual, Ana Aleixo, discutiram em reunião a possibilidade da utilização de uma de oito áreas pertencentes ao Estado onde seria possível preparar o isolamento do solo com mantas de impermeabilização e canaletas de escoamento, para receber um aterro sanitário, sem nenhum risco de contaminação ao lençol freático, nem aos cursos hídricos, ou à fauna e à flora.

A reunião decorreu de denúncias sobre despejo irregular de lixo no município. Por isso, houve uma mobilização enorme. Além das duas autoridades, estavam na reunião o promotor de Justiça de Rio Preto da Eva, George Pestana e o procurador geral do município, Ricardo Gomes.

Eles também discutiram a destinação correta do lixo hospitalar, que segue para incineração.

O prefeito afirmou que pretende fazer de Rio Preto da Eva o primeiro município do Amazonas a ter um aterro sanitário totalmente regular, ecológico, funcionando em Parceria Público Privada, com a queima total de seus resíduos, de maneira segura e eficiente, gerando energia para o novo prédio sede da prefeitura e para as escolas do entorno.

A cidade, que é recordista na produção de peixes em barragens, com uma produção recorde, assim como no setor de fruticultura, com destaque para a Laranja, já tinha no seu planejamento várias inovações, e por isto, foi a primeira do interior à lançar uma PPP para iluminação pública e tinha na pauta também um estudo sendo finalizado para publicar, ainda em Abril, Processos de Manifestação de Interesse (PMI) acerca dos Resíduos Sólidos e de Água e Esgoto.

O município, por conta das fortes chuvas dos últimos 60 dias, decretou no último dia 17 Situação de Emergência, em razão do total isolamento de quase 5.000 famílias em mais de 700 km de ramais, decorrente do estado destes.

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