Quem quer ser feliz?

Felicidade é uma escolha e ser feliz não custa caro mas, depende muito o que entendemos por felicidade e qual modelo estamos dispostos a encarar.

Penso que na história da humanidade o homem sempre buscou ser feliz e, dependendo do tempo em que se viveu ou estamos vivendo, a felicidade tem diversas nuanças.
Por um determinado período feliz era o homem que sobrevivia sob as ameaças dos predadores, das intempéries e da fome.
Depois, armou-se, construiu moradas, caçava e tinha o que comer do fruto do seu trabalho. Era feliz desse modo.
Mais tarde cozinhava sua comida, iluminava seus espaços, se vestia e plantava. A felicidade era um pouco melhor.
Nessa caminhada rumo à independência e sustento, o homem avançava em sociedades cada vez mais numerosas e organizadas e a felicidade podia ser tanto individual quanto coletiva e compartilhada.
Entretanto, quanto mais companhia tinha e mais bens possuía, a felicidade passou a ser algo cada vez mais dependente de valores palpáveis e comuns a todos do seu entorno.
Entretanto, desde quando o homem passou a relacionar felicidade com sentimentos emocionais e crenças, sobre si recaíram uma série de dúvidas e cobranças pois ser feliz passava a estar ligado também a valores espirituais.
Aí que mora o desafio! pois o homem passa a lincar que a felicidade é algo dependente de algumas necessidades temporais mas também de requisitos atemporais.
É nesse ponto que quero alcançar, na minha visão, o que penso que seja a felicidade e compartilhá-la com meus leitores.
Comparando a evolução do homem sobre a terra com nossa trajetória enquanto ser humano, a felicidade pra mim é diretamente proporcional ao que uma criança, um adolescente, um jovem, uma pessoa de meia idade, um adulto e um idoso encaram em cada fase da vida terrena.
Vajam que para cada uma dessas fases a gente projeta valores para a felicidade na maioria das vezes ligadas a bens, status, pessoas, tempo, espaços, tudo absolutamente palpável.
Então, como ser feliz apenas com coisas que quebram, envelhecem, vencem, desaparecem ou morrem?
O segredo da felicidade não está efetivamente nas coisas que passam!
Ser feliz está indelevelmente ligado a algo transcendental pois a felicidade extrapola o ter e o ser.
A felicidade efetivamente está ligada a acreditar que dessa vida não se leva nada e somente aquilo que é definitivo e não está ao nosso alcance imediato, vale a pena.
A felicidade depende em acreditar que gozaremos de uma vida eterna quando tudo isso da vida terrena passar.
Não custa nada lembrar da passagem bíblica do jovem rico ante Jesus:
“Se queres ganhar a vida eterna meu jovem, vai vende tudo o que possuís de bens e dá aos pobres…” disse Jesus a ele.
Este, diante do desafio posto entristeceu-se e foi embora cabisbaixo.
Mal ele sabia que diante de si estava a verdadeira felicidade, o filho de Deus em carne e osso, a lhe prometer o paraíso isso sim felicidade eterna que: “…a traça não corrói, a ferrugem não consome e os ladrões não minam e nem roubam.”
Portanto, a felicidade existe, é uma escolha, não custa caro mas tem implicações e desdobramentos.
A felicidade somente valerá de fato, para tantos quantos assumirem o compromisso de viver uma vida sabendo dosar o uso de valores temporais com os valores sobrenaturais e espirituais sendo estes últimos aqueles que te conduzirão à plena e definitiva felicidade no céu.
Té logo!