Por Ronaldo Derzy Amazonas*
Jararaca que matou Pé grande que atirou em Buzina que havia roubado Olhão este que fazia parte da gang do Zé Mané que por sua vez se sentiu ameaçado pelo rival Fanho que havia assassinato cinco desafetos do grupo rival do Mortalha….
Claro que os personagens são invenção minha porém a narrativa é a mais comum e rotineira pois vem há meses ocorrendo em Manaus e em alguns municípios da Região Metropolitana.
São episódios amedrontadores e extremamente preocupantes posto que acontecem todos os dias e vêm se sustentando sem que as autoridades públicas, notadamente da área da segurança, reajam para por fim a essa onda de matanças protagonizadas, na afirmação dos agentes da segurança, por facções rivais ligadas ao tráfico de drogas. Nem tanto! digamos assim.
São ocorrências que nos fazem lembrar da mesma onda de violência que os cidadãos de bem da Colômbia, México, Panamá, algumas cidades Americanas, Rio de Janeiro e São Paulo enfrentaram ou continuam a enfrentar sem uma aparente solução o que denota a capitulação do estado diante dos chefões das drogas.
Parece que estamos diante de uma situação de completa letargia do aparelho de segurança estatal em virtude do tempo em que essa onda de violência e de matanças se mantém sem que se encontre uma solução que, ainda que não seja definitiva, ao menos demonstre para os cidadãos pagadores de impostos, que está havendo uma reação na mesma proporção e em sentido contrário a esses desmandos de imposição da criminalidade sobre a sociedade e seus mecanismos de defesa.
Assaltos a mão armada a cidadãos e comércios, roubo de veículos, roubo de carga, matança entre grupos rivais, assaltos a residenciais, desovas de corpos, fuga de presídios, etc. colocam a sociedade nas mãos de brandidos num desassossego sem igual em nossa história de cidade sorriso, outrora pacata, fazendo-nos reféns da criminalidade crescente e sanguinária
E é diante desse caos, que o nosso estado e o país, marcharão para mais uma eleição geral onde gestores e parlamentares serão escolhidos pelo voto e, esperamos, que o eleitor faça do seu voto a mais poderosa arma a fim de escolhermos com sabedoria e com liberdade quem, desses tantos que prometem há décadas resolver as mazelas do povo entretanto não passam de mais do mesmo e com a mesma lenga lenga-lenga de sempre, merecerão chegar ao comando do nosso estado e do Brasil.
Oremos!
Té logo!
*O autor é farmacêutico e empresário
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