Quadrilha presa em Manaus vendia atestados médicos e certidões de óbito falsificadas para aplicação de golpes

Policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) prenderam grupo criminoso responsável por falsificar e vender atestados médicos e certidões de óbito em Manaus. Durante ação deflagrada na última sexta feira (22), no que se denominou Operação Calvário, eles prenderam em flagrante Kerolen Carvalho de Souza, Adrya Santos Coutinho, Sandro da Silva Costa e Gabriel Ferreira da Rocha, acusados de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, estelionato e falsidade ideológica.

As investigações se iniciaram há cerca de 15 dias quando os policiais tomaram conhecimento de que perfis criados na plataforma de relacionamentos Facebook estariam anunciando a venda clandestina de documentos. A quadrilha passou então a ser monitorada pelos policiais, que conseguiram apreender na quarta feira (20) um atestado médico falso que teria sido vendido pelo bando. As investigações prosseguiram e nessa última sexta feira foi possível interceptar a entrega de uma certidão de óbito que havia sido negociada por Kerolen.

O entregador, que não tinha conhecimento do esquema, indicou aos policiais onde ela podia ser encontrada. A criminosa foi surpreendida em poder de diversos atestados médicos falsos em uma Auto Escola no bairro do Alvorada.

Durante a sua prisão ela confidenciou que fazia parte do esquema e delatou os demais comparsas, tendo relatado que com eles poderiam ser encontrados os blocos de atestados em branco, carimbos e papéis timbrados utilizados nos golpes.

Posteriormente a polícia prendeu Adrya enquanto trabalhava em uma loja de tintas na avenida Tefé; bem como realizou a captura de Sandro no Manauara Shopping, e Gabriel enquanto estava no local de seu trabalho no bairro Dom Pedro. Em poder de ambos foram encontrados centenas de atestados médicos falsos já preenchidos, diversos carimbos médicos; papéis timbrados; blocos de atestados em branco; receituários médicos e documentos utilizados para a prática dos golpes.

As investigações identificaram que o grupo admistrava várias contas correntes criadas em nome de terceiros de outros Estados registradas em bancos digitais, onde os recursos oriundos das vendas dos documentos falsos eram recebidos, além de utilizarem chips telefônicos também em nome de terceiros a fim de dificultar a atuação da Polícia.

Os autores foram apresentados em audiência de custódia no último sábado, ficando a disposição da Justiça para responder pelos crimes praticados.

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