Por Edilson Martins*
O PSDB dividiu com o PT, durante 21 anos, o comando do país.
O partido de FHC teve muitos bons quadros, nenhum com a retórica de Artur Virgílio, certamente um dos maiores tribunos que o Congresso conheceu.
Tentou, nestas eleições, ser o candidato do partido.
Ele hoje dirige a prefeitura de Manaus, pela 3a vez, tendo sido antes deputado federal, Senador, ministro de FHC, e seu líder no Congresso.
Foi esmagado, subjugado – até porque representando a Amazônia – pelo rolo compressor da máquina partidária de Alckmin, hegemônico no Sul/Sudeste.
Em contrapartida tiveram que ouvir: ” disse ao partido, vocês vão perder, Alckmin vai derreter, não terá dois dígitos.”
– Ganharam o Centro? Pior. Essas lideranças do Centro, somadas, representam mais de mil anos de cadeia.
Artur registra que não está dizendo que ganharia as eleições, apenas garantindo que enfrentaria Bolsonaro em suas entranhas.
– Disse diretamente ao Alckmin, diante do partido, não estar ele qualificado para estas eleições.
– Vacilante, convivendo com corruptos, sem a energia e lisura suficientes para tamanho embate.
– Hoje virei pitonisa, o partido me vê de turbante, uma cartomante mais precisa que àquela que nos narra Machado de Assis.
*O autor é jornalista
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