Centenas de professores ocuparam o plenário, os auditórios e o entorno da Assembleia Legislativa, agora há pouco, para a sessão especial em que seria ouvido o secretário de Educação do Estado, Lourenço Braga. Só que este, que havia confirmado presença, não compareceu nem deu justificativa plausível. Por isso, o presidente da Casa, deputado David Almeida (PSB), abriu o microfone para os representantes da categoria, que fizeram desabafos e prometeram intensificar a greve.

Os deputados da base governista também não compareceram à Assembleia na manhã desta terça-feira. Apenas os parlamentares de oposição estavam no plenário.

Na tribuna, os representantes da categoria, incluindo servidores adminstrativos, foram unânimes em rejeitar a proposta do Governo e assegurar a continuidade da greve.

A mobilização cresce. Representantes de municípios do interior também estiveram na Assembleia.

O presidente do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus, professor Lambert Melo, afirmou que, se o Governo encaminhar um projeto à Assembleia Legislativa, estabelecendo o reajuste proposto e rejeitado à categoria, a entidade vai apresentar emendas. Ele pediu apoio à bancada de oposição para aprovar as propostas e desafiou a bancada governista a fazer o mesmo.

Almeida apelou à união da categoria. Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação chegaram a ser vaiados, mas no final categoria acabou se entendendo e saindo mais unida da Assembleia.