O procurador-geral de contas do Tribunal de Contas do Estado, Carlos Alberto Souza de Almeida, quer saber como o secretário de Educação, Algemiro Ferreira, pagou as atrações artísticas que participaram da festa que ele promoveu na última segunda-feira, para comemorar seu próprio aniversário e a Páscoa. Ele também quer saber a origem dos recursos para o custeio de buffet e brindes dados aos presentes.
“Se já é difícil bancar os gastos preexistentes, que pressionam, anos a fio, o orçamento público, quanto mais despesas não relacionadas às atividades regulares da Administração Pública, haja vista a atual crise financeira do País”, diz Carlos de Almeida.
Algemiro, que é pré-candidato a deputado federal, levou David Assayag, o Boi Caprichoso e a ex-BBB Vivian Amorim para participar da festa, que teve também a presença do governador José Melo.
Para o MPC, os banners espalhados no salão de festas enaltecendo as ações do secretário constituem “clara afronta ao princípio da impessoalidade” e as canecas com a foto de Algemiro que foram distribuídas aos professores e servidores da educação reforçam essa impressão.
Argemiro começou mal sua campanha.
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Este post tem um comentário
Continuam insultando a nossa inteligência e desrespeitando o Tribunal de Contas do Estado.
Ontem, quinta-feira à noite, fizeram outra festa dentro da SEDUC com todos os gestores da capital e do interior.
E ainda querem que a gente acredite que a festa do aniversário foi paga por um único servidor, que até fevereiro, segundo o Portal da Transparência (http://www.transparencia.am.gov.br/), recebia R$ 1.729,25 de salário líquido.
Sim, antes de responderam formalmente ao Procurador do TCE, o Secretário Adjunto da SEDUC, Luís Fonseca de Araújo Filho, pegou o microfone no Encontro de Gestores, bateu no peito e disse para todos que quem pagou a festa foi ele.
Bem, talvez ele tenha conseguido pagar sozinho uma festa avaliada em mais de 100 mil reais com o seu atual salário líquido de R$ 7.975,20 pois ele é experiente em multiplicar recursos com desvio de finalidade.
O único cargo que ele teve na SEDUC antes desse foi de Gerente de Transporte Escolar no final da gestão do Gedeão Amorim e início do Rossiele Silva, em 2012, quando ele foi exonerado após várias denúncias de desvio de recursos e manipulação de licitações no transporte escolar do interior.
Não se sabia a razão da volta dele. Agora sabemos.