Procon-AM quer saber de drogarias por que preços estão subindo tanto

O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM) notificou o Sindicato do Comércio Varejista de Drogas do Amazonas (Sindidrogas) e pediu esclarecimentos sobre os valores das substâncias com alta procura durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Estado. O sindicato tem cinco dias para apresentar resposta junto ao órgão.

Segundo o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, a notificação ocorre após diversas denúncias de consumidores sobre a alta nos preços nas drogarias e também sobre a ausência dos medicamentos nos estoques.

“Muitos consumidores precisam fazer uso dessas substâncias no dia a dia para tratamento de diversas doenças e, por conta da pandemia do Covid-19, a demanda para elas aumentou. Estamos de olho nas denúncias de alta dos valores e, caso isso seja comprovado, iremos atuar dentro da competência do órgão”, afirmou.

O Sindidrogas deve apresentar documentos que mostrem os valores da azitromicina, levofloxacino, hidroxicloroquina, tamiflu, vitamina C + Zinco, vitamina D, montelair, koide D, novalgina, ivermectina e prednisona. A resposta deve compreender os preços praticados no período de 31 de março ao dia 4 de abril deste ano.

Dúvidas e denúncias

Como precaução contra o contágio, o Procon-AM suspendeu o atendimento presencial e as audiências na sede do órgão. Dúvidas e denúncias podem ser repassadas pelas redes sociais do Procon-AM, pelos e-mails duvidasprocon@procon.am.gov.br e fiscalizacaoprocon@procon.am.gov.br, pelos  números 0800 092 1512, (92) 3215-4012, 3215-4015, 3215-4009, 99271-5519 (ouvidoria), e pelo site http://www.procon.am.gov.br.

Foto: João Pedro Sales

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