Procon-AM autua laboratórios, drogarias e clínica por abusar de preços, mas não divulga nomes

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-AM) já autuou três drogarias, quatro laboratórios e uma clínica por abusarem dos preços de testes para a Covid-19. Só que o órgão não divulgar os nomes dos estabelecimentos nem justifica a omissão, o que impede que a população evite estes locais.

Os oito estabelecimentos que devem entregar ao Procon-AM as notas fiscais de compra e venda não apenas dos testes, mas também de álcool em gel e máscaras, itens com alta procura durante a pandemia.

A partir daí, será realizada uma análise para verificar se os preços cobrados podem ser considerados abusivos. Conforme a Constituição Federal, nem o Procon-AM e nem outro órgão de defesa do consumidor podem determinar preços de produtos e serviços. No entanto, a livre concorrência não autoriza que a fixação de valores seja feita de forma aleatória, como é apontado no Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 39, inciso X.

“A fiscalização vai continuar, a partir de denúncias dos consumidores e do roteiro já programado. A pandemia trouxe novas demandas, e, agora, em 2022, vemos essa procura alta de testes de detecção do vírus. O Procon-AM segue nas ruas, conforme determinação do governador Wilson Lima, com a missão de equilibrar as relações de consumo”, aponta o diretor-presidente do órgão, Jalil Fraxe.

Contatos do Procon-AM

Para formalizar denúncia ou tirar dúvidas, o consumidor pode entrar em contato com o Procon-AM pelo e-mail fiscalizacaoprocon@procon.am.gov.br, pelos telefones 3215-4009/4012 e 0800 092 1512.

A população pode, também, comparecer à sede do órgão, localizada na Avenida André Araújo, 1.500, Aleixo (funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h).

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