Preso queria R$ 50 mil para não matar família de envolvido na Operação “Arrocho da Lei”

A pessoa que foi presa em flagrante no estacionamento de um supermercado de Manaus, no momento em que extorquia o parente de um envolvido na Operação “Arrocho da Lei”, ontem, queria R$ 50 mil para não matar membros da família chantageada. Foi o que informou hoje a assessoria do Ministério Público do Amazonas, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil do Amazonas. A ação prendeu em maio um grupo criminoso, que incluía policiais civis e militares, responsável pelo roubo de carregamentos de drogas.

A identidade do chantagista está sendo mantida em sigilo porque ele pode indicar novos caminhos da operação, que ainda está em andamento e mira em outros envolvidos com o grupo criminoso.

“O indivíduo preso em flagrante exigia a quantia de R$ 50 mil do familiar de um dos acusados na operação ‘Arrocho da Lei’, utilizando-se de ameaças de morte com requintes de crueldade. Diante disso, foi instaurada ação controlada pelo Gaeco, em parceria com o DRCO, para monitoramento da ação criminosa. No local marcado para a entrega do dinheiro, foi efetuada a abordagem e a prisão em flagrante do criminoso pelos policiais”, explicou o Promotor de Justiça do Gaeco, Márcio Pereira de Mello.

Arrocho da Lei

A Operação Arrocho da Lei foi deflagrada pelo MPAM no último dia 06/05, visando o desmonte de uma organização criminosa composta por policiais civis e militares que se apoderavam de drogas de traficantes para revendê-las. Em uma dessas ações, o grupo se apoderou de mais de meia tonelada de drogas da organização criminosa Comando Vermelho.

Na deflagração da operação, foram presos o Coronel da Polícia Militar Glaubo Alencar, um ex-policial militar e um investigador da Polícia Civil. Também foram efetuados dez mandados de busca e apreensão. A operação foi realizada em parceria com o DRCO e apoio da Força Especial de Resgate e Assalto (Fera). Todos os acusados na operação Arrocho da Lei já foram denunciados à Justiça.

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